Sinopse

"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

terça-feira, agosto 31, 2010

Celso Roth aponta necessidade de variação em cultura tática no Internacional

Na avaliação do treinador, equipe que conquistou a Libertadores tem de ter alternativas, especialmente após a saída de alguns atletas

Equipe Universidade do Futebol

Celso Roth no Inter

Com Taison na articulação e Sandro como volante, o Internacional conquistou de maneira brilhante a Copa Libertadores da América. Após o triunfo continental, entretanto, ambos foram transferidos para o futebol europeu. Ao treinador Celso Roth, restou a necessidade de repensar a formação tática da equipe principal. E a variação no modelo de jogo deve ser a tônica pelo restante da temporada.

“Esquema tático não tem prazo de validade. O que temos que ter é cultura tática para variar. É importante termos mais alternativas”, comentou Roth, que trabalhou um time com a presença de Rafael Sóbis no meio-campo, exatamente na posição ocupada por Taison anteriormente.

“Pelo o que vejo dos jogadores do Inter, podemos mudar a qualquer momento, sem problemas. Mas por enquanto não penso em mudança”, acrescentou.

Na conquista do bicampeonato da Libertadores, diante do Chivas, do México, a plataforma 4-2-3-1 ficou muito bem definida, com Sandro e Guiñazu mais próximos da última linha de marcação, três meio-campistas ágeis (Taison atuava por um dos lados, de maneira recuada) e Alecsandro como referência mais à frente.

“Taison e Rafael são diferentes, mas pode funcionar. O Rafael já fez essa função pelo lado, mas não com tanta obrigação de marcar. A expectativa é positiva. Claro que precisará de tempo para se readaptar ali”, analisou Roth, em referência ao posicionamento de mais uma de suas opções.

Após ‘missão quase perfeita’, Van Marwijk enaltece prioridade defensiva

Treinador da seleção holandesa relembra aspectos psicológicos para formação de seu grupo principal e diz que é difícil ser criativo o tempo todo

Equipe Universidade do Futebol

A condução da Holanda à semifinal da última edição da Copa do Mundo contou um trabalho muito bem delineado por Bert van Marwijk. O comandante-técnico, que tem fama de ser acessível e atencioso com os jogadores, construiu sua carreira treinado equipes nos Países Baixos.

Após debutar com o Maastricht, equipe com a qual ficou de 1982 a 1986, ele dirigiu cinco clubes em sua terra natal. Em meados de 2000, foi promovido ao tradicional Feyenoord, conquistando após duas temporadas a antiga Copa da Uefa.

Consolidado na Holanda, rumou dois anos mais tarde para a Alemanha, assumindo o Borussia Dortmund. Lá, porém, não conquistou nenhum título. Os benefícios provieram da experiência adquirida em uma outra cultura de jogo e social.

Ao retornar a Roterdã, faturou a Copa da Holanda em 2008, antes de substituir Marco van Basten no selecionado nacional. Realizou uma campanha impecável nas Eliminatórias para o Mundial da África do Sul, caindo apenas para a Espanha, na final, no tempo extra. A certeza é de que faltou muito pouco para a máxima realização.

“Há dois fatores no futebol: a parte técnica e tática e a parte psicológica. A questão fundamental é saber se você acredita em alguma coisa. Desde o primeiro dia, tentei instaurar esse sentimento de que era preciso acreditar no título na África do Sul — e de que quando a gente acredita se torna capaz. Disse aos jogadores que tínhamos uma missão. A Holanda sempre pôde ganhar de qualquer adversário em um jogo. Lá, precisava conseguir isso durante seis semanas”, revelou Marwijk, em entrevista concedida ao site oficial da Fifa.

Na avaliação do treinador, que prepara a Laranja Mecânica para as Eliminatórias da Euro 2012 – estreia fora de casa diante de San Marino –, uma boa equipe é aquela onde todos dizem a verdade.

“Os jogadores não precisam ser todos amigos, mas devem aceitar e respeitar as qualidades de cada um. É preciso ter a coragem de ser honesto. Desde o início, prezei pela estabilidade”, apontou.

Durante o torneio entre seleções, Marwijk recebeu algumas críticas pela postura holandesa em alguns jogos específicos – especialmente na fase mata-mata. Ele garante adorar o modelo de jogo criativo e ofensivo, mas coloca como primeiro passo a defesa em equipe.

“Quando se consegue isso, deixa-se menos espaço para o adversário e aumenta-se a confiança do grupo, e a confiança de cada um no companheiro. Desde o primeiro dia, os jogadores compreenderam essa mensagem e mostraram a mim que a haviam compreendido logo na minha primeira partida no banco. Foi contra a mesma Rússia que tinha nos derrotado na Euro 2008, e fizemos uma partida muito sólida. Havia muita disciplina e, naquele dia, percebi um potencial evidente”, relembrou.

Marwijk não concorda com a afirmação de que transformou a Holanda em uma equipe mais objetiva e pragmática apenas. Na avaliação do técnico, é preciso levar em conta que o esporte muda, que os equipamentos são melhores, que os jogadores estão mais rápidos, assim como o próprio jogo, e que os espaços ficam mais curtos.

A referência é a própria fase prévia à Copa-10, quando a Holanda disputou três partidas e anotou 13 gols, tendo sofrido apenas dois. O futebol vistoso esbarrou mais à frente, quando encarou adversários que esperavam pelo erro dos europeus, sem arriscar muitos avanços ao ataque.

“É mais difícil ser criativo o tempo todo quando os espaços são muito pequenos e o tempo de execução é bem menor. É preciso ver o futebol de outra maneira e ter uma interpretação diferente da criatividade. É preciso ter mais paciência e aguardar pelo momento certo, porque, do lado de lá, os outros estão ansiosos por um erro. É preciso se adaptar às mudanças do futebol”, acrescentou Marwijk.

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A função de analista de desempenho: quem deve ser?

É o técnico quem deve definir esse profissional e o perfil das atividades que devem ser desenvolvidas

Aeróbio limiar

Na semana passada, falamos sobre a função de analista de desempenho que Mano Menezes indicou para a seleção brasileira.

Recebi e-mails de alguns amigos que leram a coluna citada. Alguns comentários gerais, mas em quase todos tivemos uma reflexão de quais os pré-requisitos para esse novo profissional, quais os conhecimentos necessários e, sobretudo, onde formá-lo.

Com o despertar desse tema, me arrisco a levantar alguns pontos, sem a pretensão de ter a verdade, apenas de estimular o debate.

Antes de qualquer caracterização sobre as competências e habilidades desse profissional, é importante ressaltar que o técnico tem decisivo papel na escolha e na elaboração das funções que serão desempenhadas pelo analista. É o técnico quem deve definir a pessoa e o perfil das atividades que devem ser desenvolvidas, afinal é a ele que serão reportadas as informações e as interpretações.

Nesse aspecto, acho que quando pensarmos em cursos, atualizações ou seminários sobre o assunto, uma figura importante para debater a função do analista de desempenho é o próprio técnico. Não adianta nada discutirmos e elaborarmos uma riquíssima estrutura de conhecimentos pensando a formação e orientação deste “novo” profissional sem ouvir o mais interessado nos resultados fornecidos por ele.

Feito isso podemos elencar, em caráter de reflexão para o debate, alguns breves pontos para quem pretende se inserir neste segmento.

a. Formação

O conhecimento da ciência do treinamento esportivo é importante para esse profissional, pois deve compreender as variáveis e aspectos que interferem no desempenho esportivo.

Agregado a isso, o profissional pode direcionar sua formação para uma visão integrada de trabalho, buscando elementos dos estudos da gestão de informações e conhecimento para complementar sua atuação

b. Especialização em análise do jogo

Um aspecto que pode ser o diferencial deste profissional, quando o mercado realmente entender a sua importância e continuar a valorização dada pelo técnico da seleção, é o aprofundamento nas ciências e estudos focados na análise de jogo.

Estudos de Hughes, Franks, Bayer, Garganta, entre outros, são caminhos importantes para compreender a lógica dos jogos coletivos bem como os processos da analise do jogo

c. Relações pessoais – Networking

O bom relacionamento e os contatos pessoais como em qualquer área são imprescindíveis. É através dele que as portas se abrem para que o profissional possa mostrar seu valor e a partir disso se estabilizar graças às suas competências

d. Atualização tecnológica
Para alguns isso pode soar estranho, já que vivemos numa era tecnológica, porém para outros isso pode ser um tormento. Mas é extremamente necessário que o analista de desempenho se torne um usuário intermediário dos recursos tecnológicos. Não basta usar o computador para ler e-mail e ver vídeo – dentre suas habilidades, devem ser desenvolvidas questões de análise de planilhas, elaboração de relatórios, interação e aprendizados constantes dos sistemas e novos sistemas que surgirão nesse segmento.

Por fim, ressalto que são pontos levantados para discussão. Com certeza há inúmeros outros aspectos que devam ser considerados, e outras opiniões que podem contribuir para entendermos o caminho que poderá ser seguido para quem pretende se aventurar nesse campo.

Mano Menezes abriu este debate. Agora cabe a todos nós contribuirmos com os rumos que podem ser tomados.

Autor: Eduardo Fantato

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segunda-feira, agosto 30, 2010

Reflexões a respeito do futebol moderno

Uma metodologia pautada em jogos adquire resignificados ao analisarmos seu processo histórico e cultural

Luiz Claudio Zulai*

Futebol de rua

O futebol, fenômeno cultural desportivo, dentro de seu processo histórico, sofreu inúmeras modificações, até que chegássemos ao padrão universal, difundido e praticado mundialmente.

Desde os seus primeiros relatos, na China, passando por países e culturas também ocidentais, como a japonesa, até sua chegada ao Velho Mundo, em países como Grécia e Itália, o futebol contempla em seu cerne peculiaridade que o tornou atrativo, dinâmico e popular; de fato, peculiaridades estas que o tornaram o "jogo dos jogos".

Ao analisarmos de forma sistêmica o processo filosófico, que por hora, acredita-se intrinsecamente corroborado com a “construção” histórica do futebol moderno, podemos afirmar que o jogo de futebol, nada mais é do que um acúmulo de jogos, pertencentes à família de bola (não me atreveria a abster-me apenas aos jogos de bola com os pés); um acomodado (em termos piagetianos) de características e adaptações culturais resignificadas e subordinadas a um conjunto de regras, devidamente elaboradas para que a sua dinâmica contemplasse uma lógica (a lógica do jogo de futebol).

De fato, quero dizer, em outras palavras, que o futebol é um conjunto de pequenos jogos, que surgiu de um processo histórico, onde culturalmente se insere e, portanto, organiza-se de modo universalmente praticável, subordinado a um conjunto de princípios (regras) que o possibilita “ser” reconhecido, pelas semelhanças e diferenças que o caracteriza.

Mas, afinal, onde queremos chegar?

A partir do momento em que conhecemos (ou reconhecemos) o futebol como uma forma autopoiética (auto-produtora de conhecimento, neste caso, outros jogos de bola) e organizada de pequenos jogos, atribuímos novo significado a pedagogia do ensino do futebol pautada na complexidade e interacionismo, através dos jogos.

Ora, se o futebol é composto por pequenos jogos, organizados de forma complexa, ao utilizarmos os jogos/brincadeiras de rua, que foram desenvolvidos ao longo do processo histórico e cultural (de “construção” do futebol moderno), estaremos justificando (resignificando) o ensino do futebol através de jogos.

Ou seja, se observarmos de modo fractal cada jogo/brincadeira de rua, contemplamos em seu seio características do futebol moderno, hoje, praticado universalmente.

Portanto, uma metodologia pautada em jogos utiliza-se dos meios de “construção” do jogo de futebol para o desenvolvimento do conhecimento sobre o jogo de futebol nas suas vertentes físicas-técnico-táticas-psicológicas-sociais e assim por diante, de modo interacionista, manifestadas a todo tempo, o tempo todo.


*Luiz Claudio Zulai é coordenador das escolas de formação do Paraná Clube

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Alvo de elogios, Mourinho se impressiona com espírito anímico de grupo merengue

Treinador do Real Madrid se diz pronto para desafio e quer triunfar em clássicos para faturar Campeonato Espanhol

Equipe Universidade do Futebol

A troca de elogios é mútua. Se os atletas do Real Madrid se dizem satisfeitos com o modelo de treinamento e a filosofia implementada por José Mourinho no comando do grupo principal, o treinador português não deixa por menos. A primeira impressão do profissional português que tem a missão de reconduzir o clube aos grandes títulos também é muito positiva.

“Aquilo que mais me tem impressionado é o desejo dos jogadores em vencerem. Apesar do que muitas pessoas possam pensar, eles não estão numa situação confortável só porque representam o Real. É exatamente o oposto – os jogadores querem ganhar e melhorar”, apontou Mourinho.

Atual campeão italiano e da Liga dos Campeões, ambos conquistados quando compunha o staff da Inter de Milão, Mourinho garantiu que é com times que incorporam tal espírito com os quais prefere atuar.

“Não é uma equipe perfeita, nem uma que foi formada em pouco tempo, mas é um prazer trabalhar com estes jogadores num clube como este”, acrescentou.

No Madrid, ele poderá contar com a companhia de três compatriotas (Ricardo Carvalho, Pepe e Cristiano Ronaldo), além de Mesut Özil, destaque da seleção alemã na Copa do Mundo de 2010. O grupo forte e integrado aos pensamentos do treinador é o primeiro passo para superar os “grandes jogos”.

Na última temporada, por exemplo, os merengues teriam sido campeões nacionais se tivessem vencido os dois jogos contra Barcelona. É algo em que vale a pena pensar? Mourinho, ainda em entrevista ao site oficial da Uefa, respondeu:

“Vi os dois jogos e lembro-me disso. No jogo em Madrid, penso que o Barcelona foi superior, mas o mesmo pode ser dito da partida em Camp Nou. Estes são jogos disputados sob uma filosofia particular. Esta temporada, o Barcelona vai manter a mesma filosofia, a mesma dinâmica de jogo e o mesmo treinador do ano anterior, enquanto o Real vai ser uma equipe diferente, para melhor ou pior, e esperamos ganhar alguma coisa, algo que no ano passado não foi possível”, finalizou.

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Para arquiteto, Brasil terá os mais modernos estádios do mundo

EDUARDO LOPES
Da Máquina do Esporte

QUEM É DANILO CARVALHO
Daniel Carvalho é a cabeça por trás de quatro dos doze projetos de estádios para a Copa do Mundo no Brasil. O arquiteto tem 18 anos de experiência na conceituação, desenvolvimento e gerenciamento de projetos para equipamentos esportivos como Estádios, Centros de Treinamentos, Quadras Poli-Esportivas e equipamentos para competições esportivas. Assumiu o grupo Stadia, do qual é o sócio-fundador, em 2005, após a empresa ficar nas mãos de um grupo inglês.
Formado em arquitetura e pós-graduado em administração de empresas, Carvalho se especializou em estruturas esportivas, uma intimidade que começou há quase vinte anos, quando esteve presente na Secretaria e Esportes e Turismo de São Paulo. Posteriormente, trabalhou na Philips onde foi Arquiteto e Lighting Designer responsável por projetos luminotécnicos para estádios e complexos esportivos.

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Em 2000, a empresa inglesa Bovis Land Lease chegou ao Brasil para criar um grupo de profissionais para criar projetos e gerenciar obras. Cinco anos depois, os ingleses foram embora e Danilo Carvalho fundou a Daro Engenharia. Mas foi somente em 2009 que o arquiteto teria em mãos quatro dos doze projetos de estádio para a Copa de 2014, no Brasil.

Carvalho assumiu os projetos para Manaus e Natal. Comprometeu-se a prestar consultoria para o projeto do Mineirão, desenvolvido pelo arquiteto Gustavo Penna, em Belo Horizonte. E teve como principal desafio fazer um estádio que não se transforme em um ‘elefante branco’ na cidade de Cuiabá, que tem pouca tradição no futebol brasileiro.

Dar sustentabilidade financeira aos estádios parece ter sido, de fato, o maior empecilho de Carvalho. Para isso, o arquiteto se empenhou em estudos de viabilidade, que preveem até um uso pouco esperado para uma moderna arena multiuso: espaço para feira agropecuário. Esse deve ser um dos destinos do estádio de Cuiabá, que terá sua capacidade reduzida para além da sua metade.

Antes da idealização dos estádios, Danilo Carvalho e sua equipe viajaram ao mundo, especialmente à África do Sul, para analisar e se inspirar no que há de melhor em termos de arenas. Ainda assim, faz questão de ressaltar: “cada projeto é único”. Com a ajuda das próprias cidades, fez Natal reforçar suas Dunas e Manaus olhar para a cultura indígena no desenho de seus palcos para o Mundial no Brasil.

Mas se ”a comparação é complicada”, um fato deve aliviar aqueles que não acreditam que as arenas do país não serão no padrão esperado. “o Brasil vai ter os estádios mais modernos do mundo, não deverão a ninguém”, afirma Carvalho.     

Máquina do Esporte: Como a Stadia lida com a possibilidade do uso de energia solar nos estádios? Existe alguma solicitação da Fifa para essa questão?

Danilo Carvalho: Não existe nenhuma exigência quanto o uso de energia solar nos estádios. O que a Fifa solicitou é que eles fossem certificados pela entidade. Nos nossos projetos, existe uma série de medidas pensadas para torná-los sustentáveis, como a reciclagem dos materiais usado nas construções e a possibilidade de reaproveitar até a água da chuva, para ser tratada e novamente usada. Para as placas fotovoltaicas, nós estamos em contato com empresas do exterior para estudar a possibilidade. São empresas da Alemanha e da Espanha. Mas existe a questão do custo: essa tecnologia ainda é bastante cara, ainda não há uma viabilidade financeira certa para isso. O que existe é a possibilidade delas serem subsidiadas pelas empresas que detêm a tecnologia. Ainda assim, há um problema com a legislação, que impõe dificuldades para a produção de energia.

ME: Esse é um problema específico do Brasil, mas que invariavelmente será mudado em algum momento. Existe algum lobby dos responsáveis por estádios para Copa para que a lei seja mudada a tempo?

DC: Não sei de lobby a favor, mas sempre soube de um lobby contrário, pelos interesses que existem na produção de energia. Isso, somado ao custo, torna a sua utilização complicada. Acho temerário colocar no projeto de um estado as placas fotovoltaicas. Elas podem até estar em anexo, podendo ser inseridas se houver sustentabilidade financeira.

ME: Como os projetos da Stadia trabalham com as áreas comerciais dos projetos de estádios? Existem diferenças entre cada arena?

DC: O que a gente foca para cada estádio é uma preocupação ambiental e financeira. Com esses dois temas em mãos, nós temos regras para avaliar a viabilidade do estádio. Cada projeto vem com uma série de estudo para se adequar ao mercado. Queremos, por exemplo, reduzir a capacidade dos estádios para que eles não se tornem maiores do que serão necessários. Os eventos após a Copa não podem ser menores que os próprios estádios. Além disso, quanto maior a capacidade, maior o custo de manutenção, já que há mais lâmpadas, maior área de pintura... Para as áreas comerciais, nós temos que medir a demanda que ela receberá. Não adianta só por lojinha dentro, tem que ter um estudo. Em Cuiabá, por exemplo, não cabia shopping. Mas para o pós-copa deverá ter academia, faculdade. O gramado terá que ter um maior acesso, para que a área possa ser usada em feiras agropecuárias. Não há um modelo de estádio inflexível, ele exige muito estudo de mercado.

ME: Quando se fala em reduzir a capacidade do estádio, exclui-se a possibilidade de arquibancada tubular. Esse meio não facilitaria a construção e sustentabilidade dos estádios?

DC: A Fifa não permite. Mas hoje nós temos tecnologia muito boa para arquibancada tubular. Se pudéssemos, faríamos uso, o que diminuiria muito o custo da construção. A tecnologia está tão avançada que nem aquele aspecto de tubular existe mais. Na África do Sul foram usadas essas cadeiras temporárias, mas sem a aprovação da Fifa. As obras deveriam ter passado pela entidade, mas não passaram. E isso a gente não quer, queremos estar juntos com eles.

ME: Após a Copa, a Stadia administrará os estádios? Até aonde vai o envolvimento da empresa?

DC: A gente faz o projeto e o gerenciamento até a entrega após as obras estarem terminadas.  Para a administração, existem empresas especializadas que assumem e operam os locais. Elas ficam responsáveis por trazer comércio, trazer artistas para fazerem shows e etc. Pelo menos é esse o recomendado, que se passe a uma empresa. O que a gente fez foi o estudo de viabilidade do estádio, mas como ele é aproveitado fica com quem o assume.

ME: Qual o modelo de estádio que vocês se inspiraram? Como é esse processo de criação?

DC: Todo projeto é único. Você une elementos do entorno, elementos da natureza e pensa no projeto. No estádio de Manaus, a cobertura tem inspiração indígena. No caso de Cuiabá, a preocupação é outra, é a otimização do custo. Já a arena de Natal, a cobertura tem curvatura que remetem às dunas. Na parte interna também se analisa os arredores. Tudo depende de como as pessoas chegam ao estádio e se existe uma praça de vazão na saída; as arquibancadas tem que ser evacuadas em oito minutos, no máximo. No caso do estacionamento, nem sempre pode ser subterrâneo, isso depende do lençol freático.

ME: Vocês visitaram recentemente diversos estádios no mundo. Os projetos do Brasil estão mais próximos dos vistos na Alemanha ou nos encontrados na África do Sul?

DC: Na África do Sul, a gente fez uma inspeção nas estruturas dos estádios. E a gente fez isso em outros países também, como França e Alemanha. Mas a comparação é complicada, são realidades diferentes. Os europeus têm uma tecnologia interessante, mas a mobilidade é diferente, eles têm transporte público, não há uma necessidade tão grande em estacionamentos, por exemplo. Mas eu não tenho dúvida: o Brasil vai ter os estádios mais modernos do mundo, não deverão a ninguém. Eles estarão dentro dos requerimentos da Fifa e dentro do que há de mais moderno. Em tecnologia, se muda muito. Em termos de iluminação, por exemplo, um estádio para poder ter um jogo de futebol precisa de 800 a 1500 lux (unidade para medir a quantidade de luz). Para se adequar à televisão, esse número passou para 1800. Hoje a Fifa exige 2500 lux para se antecipar na tecnologia em 3D. O Brasil estará adaptado a isso, às novas tecnologias em catracas, em irrigação de gramado, em placares eletrônicos. No placar, agora é tudo LED, uma tendência em novos estádios.

ME: Como os grandes eventos no Brasil, qual é a perspectiva de mercado da Stadia?

DC: Eu estou no mercado desde 1993 e eu nunca vi tanta proposta específica para o esporte como agora. Mas esse crescimento já passou, já que para a Olimpíada de 2016 não haverá tantos projetos como é feito para a Copa. O que nós queremos no futuro é pegar essa experiência e prestar serviço de consultoria para os próximos grandes eventos fora do Brasil. Projetos no México, na África, nos Estados Unidos, no Chile. Isso está no nosso DNA e estamos focados nisso.

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“Quando o discípulo está pronto o mestre aparece” – Em Off

AUTOR: CLARIMUNDO D’OITIVA (pseudônimo)

Em Off 
AQUI VOCÊ ENCONTRA JORNALISMO DE VERDADE

ANO X - ATUALIZAÇÃO N.º 511 - 30/08/2.010 - (03:30h)

PARCIAL – Existem empresas de comunicação e “profissionais de imprensa” que defendem o direito de se posicionarem publicamente sobre suas preferências políticas. Tomam como base os Estados Unidos, onde empresas e profissionais de comunicação expressam publicamente suas preferências. O modelo norte-americano, inclusive, torna extremamente benéfico e lucrativo o período eleitoral: como não existe horário eleitoral lá os candidatos que desejam publicidade são obrigados a pagarem pela mídia que utilizam. Esse também é o sonho de consumo por aqui, muito embora o horário eleitoral – que as empresas de comunicações e seus lacaios nas redações tentam dizer que é gratuito – tenha uma contrapartida em isenção fiscal como compensação pelo horário utilizado no rádio e na TV.

PARCIAL – Como cidadão, todo jornalista tem o total direito de optar politicamente por quem desejar, por ideologia que quiser, por partido de sua preferência, mas não pode, em hipótese alguma, deixar que essa opção se sobreponha ao mister jornalístico, que se transforme em instrumento de privilégio e de obtenção de vantagens e satisfação de interesses pessoais. Os defensores dessa “liberdade” costumam tachar a imparcialidade jornalística de utopia, mas não se referem à corrupção desse princípio, presente de maneira implícita – muitas vezes explícita mesmo – em matérias redacionais e notas em colunas.

PARCIAL – Foi o que aconteceu semana passada, em matéria publicada na edição do dia 25/08/10 do jornal O Povo, assinada por Ítalo Coriolano, que teve o título “Cid Gomes supera Lúcio e Tasso na geração de empregos”. O texto versava sobre dados apresentados pelo governador e candidato à reeleição no debate promovido pela TV O Povo, do mesmo grupo do jornal, segundo os quais em sua gestão teriam sido criados mais empregos do que nos governos de Lúcio Alcântara e Tasso Jereissati. Independentemente da exatidão ou frieza dos números, sua exposição simples sem contextualização é uma forma de reverberar discursos eleitoreiros.

PARCIAL – O texto trazia: “Para ajudar o eleitor a ter uma noção clara sobre esse tema crucial para a vida da população – geração de empregos -, O POVO decidiu fazer o “tira-teima” sobre os dados com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). E constatou que o governador Cid Gomes estava certo”. A matéria, entretanto, não trouxe uma análise sobre a conjuntura na qual esses dados foram aferidos. Jogar simplesmente os números foi reforçar o discurso e a campanha do governador. E isso veio através do uso da matéria no programa eleitoral de Cid no rádio e na TV. O jornal, evidentemente, não se manifestou pelo uso eleitoral dado a seu material.

PARCIAL – Na matéria coordenada publicada na mesma edição, do mesmo autor, a reverberação: “Com dados tão positivos, a geração de empregos vem sendo constantemente explorada pela propaganda eleitoral do governador Cid Gomes (PSB), que tenta mais quatro anos à frente do Palácio Iracema”. No próprio texto uma constatação: os empregos gerados pelas obras públicas são sazonais e destinadas aos trabalhadores da construção civil.

PARCIAL – Três dias depois o jornal publicou uma matéria sobre pesquisa de intenção de voto para o Senado, feita pelo instituto Datafolha, apresentando o senador Tasso Jereissati como detentor de 52% das intenções de voto. A estratégia segue a mesma utilizada por emissoras de rádio e TV quando divulgam sua performance nas pesquisas de audiência. Emissoras como a Verdes Mares AM, por exemplo, apregoam possuir até 90% da audiência. Em número relativos, esse percentual confere, mas não traduz a realidade do posicionamento da emissora. Para isso é necessária a análise dos números relativos. Mas a emissora omite isso para dar a impressão de que 90% da população de Fortaleza e escuta. Quando comparado com os números relativos, vê-se que a parcela que ouve rádio não excede 5%, e desse percentual é correspondente os 90% da VM. Como o ouvinte e, principalmente, o anunciante não tem acesso a esses números e não sabe interpretar as pesquisas, fica com a informação distorcida... Com a conivência de agências de publicidade e propaganda.

PARCIAL – Segundo os números da pesquisa, publicados na matéria, 62% dos eleitores ainda não definiu o voto completo para o Senado. Isso significa que o senador tucano dispõe de 52% do eleitorado que já se definiu, minoria diante da base total de cálculo. Sobre a matéria envolvendo números de geração de empregos, o candidato Lúcio Alcântara publicou em seu blog na rede mundial de computadores um texto que enviou ao editor de política do jornal O Povo, Gualter George. “Estranhei a manchete ‘Cid Gomes supera Lúcio e Tasso na geração de empregos’, apenas ecoando o discurso eleitoreiro do candidato à reeleição. Essa análise superficial, sem contextualizar historicamente as diferentes épocas comparadas, não faz jus à tradição de bom jornalismo do O Povo. Como um sofisma da área de comunicação da candidatura do PSB ainda se justifica. Mas, aceitar o discurso oficial e estampá-lo como manchete é discutível”. Sem se imiscuir na intenção eleitoral da manifestação, a interpretação do ex-governador e candidato é correta e o questionamento procedente.

PARCIAL – Continuou o candidato do PR: “A matéria faz simplesmente um balanço quantitativo do número de vagas geradas durante as gestões de Tasso, Lúcio e Cid - e declara que o atual governo já conseguiu gerar 2 vezes mais empregos que Tasso - e afirma que conseguirá - até o final do ano - superar o número de empregos somados de Tasso e Lúcio. Qual foi mesmo a política econômica desenvolvida por este governo para geração de emprego? O jornal não apontou. O Governo Federal, por exemplo, alega que a geração de emprego se deve à política nacional”. Em termos jornalísticos os questionamentos são absolutamente pertinentes. Citando a mesma fonte utilizada pelo jornal para embasar a matéria, o candidato afirmou: “Se compararmos o primeiro ano do primeiro governo Lula (que coincide com o início da gestão Lúcio) e o primeiro ano do segundo governo Lula (junto com Cid) podemos verificar que em 2003, enquanto o Ceará gerou 18.645 vagas de emprego, o Brasil gerou 645.433. Já em 2007, enquanto o Ceará gerou 39.722, o Brasil gerou 1.617.392. Também é fácil visualizar que a tendência de crescimento era igual em todo o país, e não somente no Ceará. (Fonte: MTE/Caged)”.

PARCIAL – Em época de eleição o cuidado dos meios de comunicação devem ser redobrados quanto a matérias que podem suscitar questionamentos sobre a isonomia de tratamento aos candidatos. Exceto se a empresa tiver deliberadamente o desejo de sobrepor interesses particulares sobre o jornalístico.

OMISSÃO – A edição d’O Povo do dia 29/08/10 trouxe uma matéria intitulada: “Relatório aponta impunidade de policiais envolvidos em grupos de extermínio no Ceará”, que trouxe uma grave omissão no texto. Foi publicado: “Entre os casos analisados pelo relatório, o mais notório é o de uma rede de farmácias que contratou quatro policiais militares e sete civis ‘para agredir e eliminar adultos e adolescentes acusados de roubar as lojas da rede’. O documento analisa episódios de tortura e homicídio, inquéritos e processos judiciais de cinco mortes e mais 19 vítimas de lesão corporal”. A “rede de farmácias” é a Pague Menos, cujo nome foi omitido pelo jornal. Incrível como a mídia local se omitiu e se omite nas questões que envolvem a empresa de Deusmar Queiroz. O sítio Em Off denunciou o grupo contratado pelo empresário e liderado pelo capitão PM Castro dois anos antes do caso ganhar as manchetes da mídia local.

OMISSÃO – O texto trouxe o depoimento de Roberto Freitas Filho, representante da Associação Nacional de Defensores Públicos: “os grupos de extermínio, no Ceará fazem o serviço sujo de muita gente importante. Nós temos um gravíssimo desvio de função do efetivo policial do estado. Tem gente contratando serviço policial terceirizado para fazer o ilícito. É o desmonte do efetivo do Estado nas suas funções próprias”. Não é de hoje que se sabe da participação de policiais atuando como “capangas” dessa tal “gente importante”. Cabe identificar policiais e “figurões” que montam esquemas de execuções no Ceará, mas para isso é preciso vontade de fazer e determinação para cumprir o dever institucional.

INCOERENTE – Depois de passar anos esbravejando no programa Cidade 190 que o Ceará não tinha segurança pública, que a Polícia não cumpria seu papel institucional eis que o apresentador do programa, deputado estadual e candidato a deputado federal Edson Silva surge no horário eleitoral dizendo que nenhum governo investiu tanto em segurança como o atual e que o “trabalho” precisa ter continuidade. Típico comportamento oportunista: tinha um discurso no programa e outro – ou melhor, nenhum – na Assembléia, onde não abordava o assunto, exceto quando, acertadamente, o secretário Roberto Monteiro determinou o cumprimento do preceito constitucional da preservação de imagem de pessoas sob a custódia do Estado, para criticá-lo. Está mais do que na hora do eleitor dar uma resposta a todos os aproveitadores, oportunistas e espertalhões que utilizam a mídia como trampolim eleitoral.

PARA REFLETIR: “A política é prática e objetiva: negocia-se com o criminoso, se ele tiver o que você deseja” (CaioSemprónio Graco, senador romano)

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Saiba o que diferencia as 20 empresas mais admiradas no mundo

Capacidade de atrair e reter talentos, liderança e gestão de desempenho qualificadas estão entre os aspectos diferenciais

Por Equipe InfoMoney, InfoMoney

Capacidade de atrair e reter talentos, liderança e gestão de desempenho qualificadas e boa estratégia e execução são alguns fatores que diferenciam as “20 empresas mais admiradas no mundo”.

A Fortune combinou a pesquisa a "Empresa Mais Admirada da América" (AMAC) com o estudo "Empresa Mais Admirada do Mundo" (WMAC) para gerar um único ranking global. No geral, foram pesquisadas 667 empresas de 33 países. As análises envolviam desde a capacidade de atrair e reter talentos até a eficácia na condução global dos negócios.

Com base nos resultados, a consultoria Hay Group focou os números em questões relacionadas ao engajamento dos profissionais para fazer uma pesquisa conduzida pela gerente de pesquisas organizacionais, Caroline Marcon. Observou-se que as mais admiradas definem engajamento de maneira clara, além de cobrarem resultados de seus gestores, executivos e profissionais do RH (Recursos Humanos).

As tops

Conheça as "20 empresas mais admiradas do mundo":

Posição / Empresa

1º Apple

2º Google

3º Berkshire Hathaway

4º Johnson & Johnson

5º Amazon.com

6º Procter & Gamble

7º Toyota Motor

8º Goldman Sachs Group

9º Wal-Mart Stores

10º Coca-Cola

11º Microsoft

12º Southwest Airlines

13º FedEx

14º Mc Donald's

15º IBM

16º General Electric

17º 3M

18º JP Morgan Chase

19º Walt Disney

20º Cisco Systems

Fonte: Hay Group


Engajando com sucesso

Quando perguntado aos executivos qual a frequência com que eles compartilham as informações sobre níveis de engajamento dos profissionais, verificou-se com sobras a profundidade da questão.

Enquanto 33% dos executivos dos grupos de empresas não tão admiradas afirmavam informar os investidores sobre engajamento interno, esse número avançava para 45% quando se tratava de algum empresário das admiradas.

O mesmo processo de aviso sobre o engajamento interno acontece nas conversas com novas contratações - em 65% das empresas mais admiradas e em 56% das não tão admiradas - e nas com clientes atuais ou potenciais - 51% e 30%, respectivamente.

De acordo com a pesquisa, verificou-se que as empresas que investiram em engajamento reduziram, principalmente, o turnover e as reclamações em relação a salários justos e equitativos, além de criarem uma vantagem competitiva no mercado.

Recessão x frutos

A pesquisa analisou ainda o comportamento dessas empresas durante a recessão econômica. O que se viu foi uma tática nada conservadora frente ao período que causou "calafrios" entre os empresários de todo o mundo.

Ante as demais companhias globais, entre as ações das mais admiradas estavam: o baixo congelamento das contratações e dos salários, além do baixo número de demissões.

Registrou-se ainda que tais empresas estão saindo da recessão com um ambiente interno muito mais favorável do que quando entraram, com a promoção de altos níveis de engajamento dos funcionários, inovação e organização, somadas à otimização da produtividade.

Na comparação com dois anos atrás, essas companhias apresentaram consistentes taxas de engajamento dos funcionários. Houve mudanças quanto à lealdade dos funcionários, à organização, na facilidade de recrutar talentos para posições-chave e na frustração entre funcionários relacionada a condições de trabalho não condizentes com seu sucesso.

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domingo, agosto 29, 2010

Esportiva Eventos oportuniza encontro em benefício do esporte e de seus agentes

     

II SEMINÁRIO CEARENSE DE PSICOLOGIA DO ESPORTE

01 e 02 de Outubro

Local: Estácio – FIC Via Corpvs

Carga horária: 20 horas

Chancela: Federação Internacional de Educação Física - FIEP

Investimento: R$ 60,00

Apoios: Estácio –FIC / Universidade Estadual do Ceará / Liga Cearense de Futebol Feminino

Informações e inscrições: (85) 8533.2787 / (85) 9652.2787 esportivaeventos@gmail.com

PROGRAMAÇÃO

01/10 - Sexta

08h - Credenciamento e inscrição

09h - Abertura

09h30 - Mesa redonda: Psicologia do esporte e alto rendimento

10h40 - Intervalo

11h - Palestra I: Instrumentos de avaliação psicológica no contexto esportivo

11h50 - Intervalo

13h30 - Workshops:

1. Fundamentos da preparação psicológica (concentração, motivação, controle emocional);

2. Liderança de resultados;

3. Programa de preparação psicológica: modalidade futebol.

18h - Encerramento 1º dia

02/10 - Sábado

09h Abertura 2º dia

09h10 - Palestra II: Transição na Carreira Esportiva - A Atuação do Psicólogo

10h - Intervalo

10h20 - Relato de experiência: Programa de preparação psicológica

11h10 - Palestra III: A preparação psicológica nos esportes coletivos

12h - Intervalo

13h30 - Workshops:

1. Fundamentos da preparação psicológica (concentração, motivação, controle emocional);

2. Liderança de resultados;

3. Programa de preparação psicológica: modalidade futebol.

17h - Encerramento, entrega de certificados e foto oficial

17h30 - Coffee break

Facilitadores:

Prof. Dr. Orozimbo Leão (UFC); Prof. Ms. Assis Parente (FIC); Prof. Ms. Ricardo Ângelo (FIC);

Prof. Ms. Edson Palomares (FIC e FGF); Ms. Thabata Telles (UNIFOR); e convidados.

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sábado, agosto 28, 2010

LabGE tem 2ª etapa na FGF revestida de grande sucesso

Apoio e parceria foram fatores decisivos para o êxito da experiência

Evandro Ferreira Gomes

Daiany França          Edson Palomares

Professor Evandro Ferreira Gomes, pós-graduado em marketing (acima), Daiany França, coordenadora do evento e Ms. Edson Palomares, FGF (abaixo) / Foto: Kid Jr.

Superou a expectativa de seus realizadores a presença de público que acorreu à 2ª Etapa do Laboratório de Gestão Esportiva do Ceará (LabGE), organizado pela Esportiva Eventos, empresa que tem a frente Daiany França, coordenadora da iniciativa.

O LabGE tem como característica inovadora ser itinerante, o que possibilita uma maior diversidade de seus participantes, além da oportunidade promover uma mais ampla discussão no meio acadêmico sobre a produção de conhecimento nas áreas de gestão e marketing esportivo.

Cópia de CAUCAIA 0 X 0 FORTALEZA 24-07-2010 017 Delegação da Fitec, Maranguape, se fez representar

A Fundação Viva Maranguape de Turismo, Esporte e Cultura (Fitec) esteve presente ao encontro deste sábado no auditório da FGF, através do professor Sérgio Ricardo e de Adriano Lopes, bem como o representante da Secretaria de Cultura daquele município, Cristiano Macedo.

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sexta-feira, agosto 27, 2010

Os mandamentos do guru da gestão Tom Peters

Conheça os pontos essenciais para o sucesso das empresas enumerados pelo especialista do mundo dos negócios

Luciana Carvalho, de EXAME.com

ALLISON SHIRREFFS / REPRODUÇÃO

Tom Peters

Tom Peters já vendeu mais de 6 milhões de livros no mundo todo

São Paulo - O renomado guru da gestão Tom Peters é idolatrado por homens e mulheres de negócios. Autor de vários best-sellers, como "In search of excellence" (Vencendo a crise, em 1982) e "Liberation management", Peters foi considerado como o "guru dos gurus" pela revista Fortune e "superguru" pela The Economist. 

Em recente palestra em São Paulo, o engenheiro civil pela Cornell University, e Ph.D. pela Stanford University, dos Estados Unidos, deu ensinamentos quase óbvios sobre estratégia e excelência, mas que são ignorados por grande parte das empresas. Confira os principais mandamentos de Peters para garantir a produtividade e o sucesso na gestão dos negócios:

- Desenvolva a comunicação interna. Segundo Tom Peters, o problema número um das empresas é a falta de comunicação entre os diversos níveis da corporação. Se as pessoas não se entendem, não conseguem alcançar objetivo algum.

- Preocupe-se com a relação entre chefes e subordinados. O grande motivo de insatisfação dos funcionários com a empresa é a má relação com seus supervisores imediatos. "Não importa se a empresa está tendo bom ou péssimo desempenho, se o empregado não está bem com seu chefe, ele vai detestar o trabalho", afirma. Essa relação precisa ser positiva se o gestor quer que a produtividade dos funcionários seja boa.

- Fixe nos detalhes. Para Peters, "execução é estratégia" e, para ter sucesso, é imprescindível ter um objetivo bem traçado - não importa qual - e, mais do que isso, é necessário investir e executar exaustivamente cada ponto. Os detalhes são o que fazem a diferença no final.

- Lembre-se que pequenas ações resultam em grandes resultados. Por meio do exemplo do Walmart, que aumentou muito seus lucros depois de aumentar o tamanho dos carrinhos de compras - facilitando a compra de produtos maiores, como microondas - Peters mostra que não precisa ser um gênio, nem criar projetos altamente elaborados para aumentar a rentabilidade dos negócios. 

- Mantenha contato com todos os membros ligados à empresa. Se você gerencia diversas instâncias, pessoas e processos, não deixe que eles fiquem sem sua atenção ou supervisão. É importante delegar funções, mas não deixe nada completamente de lado. Fique de olho nos negócios como um todo para evitar problemas.

- Trate seus empregados como clientes.Nada mais lógico do que tratar bem os funcionários para que eles tratem bem o consumidor final de seu produto. Segundo ele, o trabalho do líder é promover o sucesso, comprometimento e entusiasmo nas pessoas que servem direta ou indiretamente o cliente.

- Volte seu foco para as mulheres. O mercado consumidor feminino é, para ele, uma galinha dos ovos de ouro e, por isso, as empresas devem tentar buscar desenvolver produtos e serviços que agradem a elas. Um bom começo é evitar tratar o consumidor como "ele", no masculino, e buscar formas mais igualitárias para conquistar esse mercado promissor.

- Seja obcecado em contratar os melhores. "Você pode se concentrar em buscar os grandes talentos, mas você é obcecado por isso?", indaga. Tom Peters considera que o processo de contratação deve ter máxima prioridade, pois é dele que saem os melhores frutos. Para isso, é imprescindível pensar e repensar os critérios de avaliação dos candidatos para não errar na hora da seleção.

- Saiba ouvir, agradecer e pedir desculpas. A escuta, para ele, é a alma do desenvolvimento das empresas. Com seu tom desafiador, ele instiga os gestores a contar quantas vezes ao dia eles perguntam "o que você acha?". Ao dar poder às pessoas, ouvir suas opiniões é um reforço para o comprometimento e para o sucesso. O mesmo vale para gentilezas muito esquecidas, como agradecimentos e pedidos de desculpas. Não prejudica ninguém e faz os funcionários mais felizes e produtivos.

- Dê importância ao design. Em um contexto em que a maioria das empresas fornecem produtos de qualidade muito similar, o design é fundamental para atrair consumidores. Peters dá o exemplo da Apple e da BMW para mostrar que o design está muito além da antítese de gostar e não gostar. Ele está entre o amor e o ódio.

- Nunca perca um almoço. "É nos almoços que conseguimos fazer os melhores negócios, pois é muito mais fácil você trabalhar com uma pessoa com quem você teve um contato mais próximo do que com um estranho", diz. Peters acredita que é nas refeições que afinidades e a simpatia pode surgir, ajudando as partes a entrar em acordo.

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quinta-feira, agosto 26, 2010

Remuneração no mundo esportivo – um assunto crítico de ser abordado, mas necessário ser discutido

Os tipos de benefícios que o novo modelo de remuneração no mundo corporativo renderia ao ser aplicado no âmbito esportivo

Ayres de Sá e Nilson de Lima Barboza

Após a crise financeira mundial, vários paradigmas foram quebrados e uma nova forma de planejar, administrar e gerenciar está sendo criada. Vimos praticamente todos os países (ricos ou pobres), as mais diversas empresas (multinacionais, nacionais, públicas, abertas, familiares, etc.), de todos os setores de atuação (financeiro, industrial, comercial, educacional, esportivo, etc.) sucumbirem-se ou serem drasticamente afetadas em decorrência dos estragos causados pela crise financeira internacional.

Nesse contexto, e nos atendo ao setor esportivo, temos presenciado vários clubes europeus propondo a venda de seus “negócios”; clubes americanos de basketball reduzindo seu orçamento; controle de custo e redução dos investimentos na Fórmula 1; clubes tradicionais argentinos sofrendo uma forte crise financeira após a retirada de subsídios governamentais que suportavam financeiramente os clubes; além dos infindáveis exemplos que temos visto no setor esportivo brasileiro, passando pelo futebol, volleyball, basketball e tantas outras modalidades.

Em meio a todas estas mudanças, temos acompanhado um movimento nos principais órgãos de Governança Mundial, como destaque para aqueles apresentados em Londres pelos líderes do G-20, os quais assumiram o compromisso de implementar boas práticas relacionadas a políticas de remuneração. Tal compromisso foi reafirmado em Pittsburgh, quando os líderes destacaram a necessidade de implementar padrões internacionais robustos para a política de remuneração, visando desencorajar práticas que levem à assunção de riscos excessivos, como forma de fortalecer a estabilidade do sistema e alinhar práticas de remuneração com a criação de valor a longo prazo.

Busca-se, assim, discutir, promover e desenvolver políticas de remuneração compatíveis com a estratégia global de gestão de riscos, formuladas de modo a não incentivar comportamentos capazes de elevar a exposição aos riscos acima dos níveis considerados prudentes no curto, médio e longo prazo.

Assim sendo, propomos uma reflexão, nos atendo novamente à questão vivenciada atualmente pelos clubes de futebol: os clubes em geral, e em particular os de futebol, serão influenciados de alguma forma por mecanismos como estes? Considerando que, de forma geral, os clubes foram afetados pelos efeitos danosos da crise financeira mundial, até que ponto estas iniciativas que estão sendo discutidas no âmbito das empresas e instituições financeiras ao redor do mundo podem afetar a forma pela qual os clubes tratam a questão de remuneração de seus profissionais?

De forma proposital, fizemos estas indagações por entendermos que assim como estas iniciativas são extremamente importantes no âmbito das empresas e instituições financeiras, são também factíveis aos clubes. À medida que os clubes passarem a ser vistos e administrados como empresas, o que está sendo proposto em relação à remuneração dos principais executivos e gestores das grandes corporações, é aplicável à comissão técnica e jogadores. Vamos exercitar um exemplo que motivou a adoção das novas práticas de remuneração nas grandes corporações e compará-las com as práticas adotadas nos clubes.

Práticas adotadas atualmente nas grandes corporações
• Os executivos e gestores são remunerados basicamente de duas formas: (a) pagamento fixo mensal e (b) pagamento de bônus e comissões relacionados ao cumprimento de metas, especialmente, financeiras;

• Normalmente o período de medição destas metas é anual;

• Não há, nos modelos atuais, uma correlação forte entre os resultados financeiros obtidos versus o risco residual remanescente nas empresas;

• O principal driver de medição é o resultado financeiro (lucro) da corporação ou de sua unidade de atuação.

O que está sendo proposto e discutido atualmente para as grandes corporações
• O que está sendo proposto é uma política de remuneração compatível com a política de gestão de riscos e endividamento das companhias de modo a não incentivar comportamentos que elevem a exposição ao risco ou de seu endividamento acima dos níveis considerados prudentes nas estratégias de curto, médio e longo prazos adotadas pelas corporações;

• O que se propõem, em linhas gerais, é atrelar o pagamento da parcela variável (bônus) dos executivos e gestores à concretização de fato das metas planejadas não mais no horizonte de 12 meses mais de três anos. O que se busca é não mais remunerar os executivos por resultados parciais ou pontuais, que não tragam de fato, valor as companhias.

Práticas adotadas atualmente nos clubes de futebol e de outras modalidades
• A comissão técnica e os jogadores são remunerados basicamente de duas formas: (a) pagamento fixo mensal de altos valores e (b) pagamento de eventuais gratificações por títulos conquistados;

• Normalmente a remuneração substancial e efetiva da comissão técnica e dos jogadores é fixa e independem da conquista de títulos ou de classificação para participação em torneios, considerados como metas para os clubes;

• Não há, nos modelos atuais, uma correlação forte entre os resultados, conquistas, número de partidas jogadas; número de cartões recebidos, número de gols marcados e o pagamento da remuneração destes profissionais;

• O que se vê, muitas vezes, é que a remuneração paga a estes profissionais não são condizentes com os resultados gerados;

Diante do exposto, o que queremos colocar em discussão é se esse novo modelo de remuneração que temos discutido no mundo corporativo não seria aplicável e desejável no mundo esportivo. Entendemos que a adoção também, no mudo esportivo, destas novas práticas de remuneração poderia trazer os seguintes benefícios aos clubes:

• Criaria uma relação justa entre a remuneração paga e os resultados alcançados;

• Condicionaria parcela substancial da remuneração dos jogadores e comissão técnica à obtenção das metas traçadas;

• Evitaria a descapitalização dos clubes, com pagamentos de altíssimos salários sem o recebimento da contrapartida de seus profissionais;

• Traria maior comprometimento dos profissionais na conquista dos resultados almejados e planejados pelos clubes;

• Buscaria transferir para o setor privado, ou através de outras campanhas de marketing, o risco decorrente do pagamento de altas cifras aos jogadores;

• Seria uma forma de sanear as finanças do clube e manter todos os profissionais empenhados na busca dos objetivos traçados;

Para encerrarmos, entendemos, todavia, ser essa uma prática muito difícil ser implementada repentinamente, porém acreditamos que o próprio tempo, as dificuldades e a profissionalização dos clubes podem levá-los a adotar práticas de remuneração semelhantes às comentadas neste artigo, sob pena de perecerem ao longo do tempo, como infelizmente temos visto com muitas organizações e clubes importantíssimos ao longo da história.

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“Naming right” viabiliza arena e possibilita superávit

Patrocínio mudará nome de estádio do Mallorca

REDAÇÃO
Da Máquina do Esporte, São Paulo - SP

Foto Noticia

A diretoria do Mallorca confirmou nesta quinta-feira que o estádio do clube vai mudar de nome a partir da temporada 2010/2011 do futebol europeu. A arena passará a se chamar Iberostar Estadi, em acordo de naming right com validade para os próximos três anos.

Nas últimas três temporadas, a ONO, uma das patrocinadoras do Mallorca, comprou o direito de atrelar seu nome ao nome da arena. No entanto, a companhia já havia avisado à diretoria que não pretendia manter a propriedade.

O valor do naming right do estádio não foi revelado, mas a imprensa espanhola especula algo em torno de um milhão de euros por temporada.

Enfrentando problemas financeiros, o Mallorca acertou uma série de patrocínios para seu uniforme nesta temporada. A equipe adicionou a marca do site de apostas Bet-at-home ao peito da camisa, limitou a Air Europa às costas e vendeu à rede de hotéis Sol Melià um espaço nos calções.

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Polêmica. Ex-médico da França: "seleção de 98 tinha análises de sangue suspeitas”

Jean-Pierre Paclet trabalhou para a federação de 93 a 2008 e disse que havia anomalias antes da Copa

Lance da final da Copa 98, quando a França venceu o Brasil por 3 a 0 (crédito: Arquivo)

Paris

Alguns jogadores da seleção francesa que conquistou a Copa do Mundo de 1998, batendo o Brasil na final, "apresentavam análises de sangue suspeitas", segundo declarações de um médico que trabalhou para a federação do país entre 1993 e 2008, publicadas nesta quarta-feira pelo jornal "Le Parisien".

"As análises de sangue revelaram anomalias em vários 'bleus' logo antes do Mundial de 1998, principalmente os que jogavam em clubes da Itália", escreve o médico Jean-Pierre Paclet em seu livro "L'Implosion".

Paclet, encarregado pelo departamento médico da seleção francesa na Copa de 2006, disse que "não saberia o que fazer" se estivesse no lugar de Jean-Marcel Ferret, médico da seleção que ganhou a Copa de 98. Houve "um caso de consciência", disse.

No entanto Ferret se defende e, perguntado pelo jornal, garante que foram realizadas "dezenas de análises" para detectar "EPO (hormônio que controla a produção de hemácias) e outras substâncias ilícitas".

"Não encontramos nada. Houve duas pequenas anomalias em relação à taxa de hemácias no sangue, mas vinculadas ao cansaço do campeonato", disse Ferret, que garante que tem "a consciência tranqüila".

Em 296 páginas, Paclet afirma que o assunto se tornou uma "questão de Estado", e sugere que, caso as análises tivessem sido analisadas, teriam sido encontradas provas de doping.

"Ter uma taxa de hemácias elevada não prova o consumo de EPO. Como não havia provas, não nos incomodamos", disse o médico, em entrevista publicada no mesmo dia em que seu livro chega ao mercado e no qual assegura que só diz "o que todo mundo sabe".

Paclet acusa diretamente a Juventus, clube pelo qual jogavam, na época, Zinedine Zidane e Didier Deschamps.

No entanto, o médico não cita os jogadores franceses que atuavam pelo clube, e se limita a dizer que estavam "expostos", pois jogavam pela Juve.

O médico revela, além disso, rixas e antipatias entre jogadores da seleção, em episódios nos quais, segundo ele, Patrick Vieira insistia para que fosse aplicado um remédio proibido na França para tentar se recuperar a tempo de uma lesão para disputar a Eurocopa de 2008 e capítulos nos quais Lilian Thuram abandonou um jogo da seleção.

O motim realizado durante a Copa do Mundo da África do Sul, quando a seleção estava sob as ordens de Raymond Domenech, também é citado, apesar de ter acontecido dois anos depois que o médico deixou a seleção francesa.

Apesar das revelações do livro (revisado para evitar processos legais), Paclet assegura que não tem "a sensação de ser um traidor" e que seu objetivo é só explicar "como funcionava e como segue funcionando o futebol francês".

"Tudo o que conto é factual. Não apresento nenhum julgamento", garante.

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Pesquisa mostra que maioria dos jovens não utiliza o Twitter

68% – Não acessa o Twitter
15% – Sim , acesso o Twitter para todas as finalidades citadas
10% – Sim, acesso o Twitter para me atualizar
3% – Sim, acesso o Twitter para trocar opiniões
2% – Sim, utilizo o Twitter para manter contatos e conhecer novas pessoas
2% – Sim, acesso o Twitter para outras finalidades

Quando buscamos no Google por notícias relacionadas ao site de relacionamentos Twitter, mais de 63 mil menções aparecem. Nem todo esse espaço de mídia fez com que ele fosse utilizado pela maioria dos jovens brasileiros. Uma enquete do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) detecta que 67,7% dos estudantes não acessam o Twitter.

Motivações diversas

Entre os que acessam, as motivações são diversas. Para 10%, o site serve para se atualizar. A possibilidade de trocar opiniões com outros twitteiros é o que gera interesse para 3,08% dos jovens, enquanto 2,06% utilizam-no para manter contatos e conhecer novas pessoas. Já 15,17% dos respondentes afirmam que é motivados por todas as alternativas mencionadas juntas. Outros 2,01% utilizam para finalidades distintas das citadas.

A enquete foi respondida por 3.830 estudantes de todo o País, a maioria com idade entre 18 e 26 anos, que acessou o site do CIEE entre os dias 31 de maio e 13 de junho. O CIEE realiza periodicamente enquetes em seu site com a finalidade de identificar opiniões e hábitos dos estudantes.

Fontes: NumClique / Diário do Nordeste

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quarta-feira, agosto 25, 2010

A Evolução do SER HUMANO. Será!?

Luiz Américo Bravo  • ver currículo completo

Vamos começar nossa conversa hoje, voltando a alguns milhares de anos...

Nossos ancestrais nômades tiveram que lutar muito para sobreviver, contra o frio, contra o calor, para encontrar comida, para encontrar água, para se defender, para atacar, para fugir, e por aí vai.

Você tem idéia de quanta energia nossos parentes antepassados tinham que utilizar pra promover todas estas funções diárias? Quantas calorias eles gastavam por dia? E o pior, nem sempre eles conseguiam repor as calorias diárias necessárias; quanto exercício, não!?

Bem, mas algumas pessoas vão dizer que eles estão muito longe no tempo, já se passaram milhares de anos, isto não tem nada a haver com nossos dias e muito menos conosco. Uma coisa é certa, faz muito tempo mesmo, mas que tudo isso tem uma relação muito importante e vital para nós, não há como negar, e vocês verão adiante de nossa conversa.

Como um filme, vamos caminhar um pouco mais no tempo e  analisar o progresso da humanidade. Nossos primos, já mais próximos de nós, começaram a se estabelecer, deixavam de perambular pelo mundo e utilizavam cavernas ou construíam suas moradias. Perceba que o fato de se fixarem, já lhes economizava muita energia diária, pois não tinham que ficar procurando um lugar para descansar.Mas ainda assim, gastavam muita energia, pois ainda tinham que pescar, caçar, se defender, pegar água, pois nem sempre tinham recursos próximos de suas aldeias.

Porém, como seres humanos em evolução, começaram a cultivar seus alimentos, a criar seus animais próximos de suas casas, desenvolveram armas, montavam em animais para se locomover.Notem que menos energia era gasta por dia.

Dando um salto enorme e passando para o século passado, a partir de 1900, o homem realmente “evoluiu”. Inventou o carro, fogão, microondas, televisão, telefone, controles remotos para várias funções, geladeira, supermercado, fast food, medicamentos, quanta coisa maravilhosa, hein!?.O problema é que para cada ação do homem, sejam boas ou ruins, temos reações contrárias , boas e também ruins.

No aspecto da qualidade de vida, temos algumas contradições, que vão da descoberta de medicamentos maravilhosos para nos curar de uma infinidade de doenças e vivermos mais tempo, como a cada dia utilizamos menos nosso corpo, uma máquina maravilhosa que estava acostumada a funcionar todo instante e agora está praticamente parada, enferrujada, com suas engrenagens travadas.

Senhores, é muito sério saber que este sedentarismo em evolução está nos levando a sérios problemas.Estamos sendo induzidos para uma inatividade inconscientemente e ainda achamos que está ótimo, que quanto mais tecnologia viveremos mais.Viver mais sim, mas com que qualidade, será que melhor?
Muitas das patologias, como diabetes, hipertensão, cardiopatias, problemas articulares, estresse e muitas outras, nós poderíamos diminuir na população mundial, com o hábito da atividade física.Vejam quanta economia em medicamentos, em hospitalizações nós podemos ter, “apenas fazendo alguma atividade física regular”.

A facilidade que temos em nos encher de calorias diárias é absurda, nos causando danos muitas vexes irreversíveis em nossa saúde.Todo médico, fisioterapeuta, fisiologista, psicólogo, Professor de Educação Física, enfim, recomendam a atividade física regular.

O exercício físico é um dos pilares do tripé recomendado por todos os especialistas:alimentação x medicação x atividade física.

Para que vocês tenham uma idéia das maravilhas que o exercício físico causa em nossas vidas, darei um exemplo com pessoas diabéticas. Lembrando que o Diabetes é uma disfunção hormonal, que se não acompanhada e tratada , leva a sérias patologias, como problemas renais, musculares, cegueira , amputações e a morte.

A pessoa diabética precisa controlar a quantidade de glicose no sangue aos padrões de 90 a 100 mg/dl.Todo início de aula, peço para que meus alunos meçam sua glicemia ( em geral através de um aparelho chamado de glicosímetro) para que nós possamos partir de uma referência segura.Muitas vezes tenho alunos que chegam com valores entre 150 a 250 mg/dl.

Bem, uma aula de 50 minutos chega a reduzir em até 100 mg/dl a quantidade de glicose sanguínea, isto quer dizer que a atividade física é um hipoglicemiante natural, fazendo com a pessoa, “através de seu médico”, repito, “através de seu médico”, consiga diminuir a quantidade de medicação em determinados momentos  do dia.

Poderia me estender, e mostrar os benefícios para pessoas com outras patologias, porém, como nos veremos em outras edições, outras informações virão.

Portanto meus amigos, temos muito a evoluir e muito a usufruir das novas invenções que estão aparecendo a cada dia.Que tal cuidarmos e movimentarmos esta máquina maravilhosa que DEUS nos deu, e termos mais tempo de vida “SAUDÁVEL” para aproveitar?

Lembre-se, procure sempre um profissional de Educação Física registrado e especializado para atendê-lo caso você tenha alguma doença.

Um Grande abraço, e...seja um nômade , mesmo tendo sua casa.

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Fidelização: o desafio do século XXI

Ter uma avaliação positiva dos consumidores significa ter chances aumentadas de fazer parte de sua lista de compras hoje e no futuro

Por Eduardo Przybylski

ShoppingCenterInterior

Basta uma simples ida ao supermercado ou shopping center para notar a vasta quantidade de marcas que encontramos para um mesmo tipo de produto. Cada um tem suas promessas, qualidade e custo.

Sob a ótica de consumidores, fazemos as escolhas com base nos critérios que estabelecemos como prioritários. Já do ponto de vista de fabricantes ou distribuidores, somos desafiados a analisar nossos produtos e os de nossos concorrentes a fim de ressaltar o que temos de melhor, nossos pontos fortes.

Este destaque de nossas qualidades se dá por meio de uma comunicação clara e eficiente, que visa fixar essas informações na mente dos consumidores. Vale ressaltar que mais importante que estar presente no mercado é saber de que forma se é visto pelos seus potenciais clientes.

Ter uma avaliação positiva dos consumidores significa ter chances aumentadas de fazer parte de sua lista de compras hoje e no futuro. Eis que surge o fenômeno da fidelização, um predicado que se torna cada dia mais indispensável para qualquer marca - independentemente de segmento.

Por se tratar de uma promessa, a marca carrega consigo vários atributos que precisam ser passados aos seus consumidores. Essa marca é boa porque lava melhor. A outra porque rende muito. E assim por diante, sendo avaliadas sempre por suas características de destaque.

O canal é uma peça fundamental no transporte dessas promessas até o consumidor final. Principalmente em mercados pequenos ou em locais onde a comunicação por si só não consegue levar esses conceitos, é seu papel reforçar a marca e demonstrar o quão forte ela é.

Independentemente do mercado, público ou consumidor, o ato da compra vai se basear sempre em fatores que a marca possibilitou ao consumidor observar. O canal deve repassar isso de forma clara e objetiva. O revendedor ou distribuidor devem defender a marca.

De certa forma, o processo de fidelização ocorre em escala, onde um distribuidor que defenda a marca repassa os produtos para os revendedores, que por sua vez, convencidos da qualidade que a marca oferece, repassam isso aos seus consumidores que entendem, acreditam e retornam para comprar mais de determinado produto.

Para que isso funcione, é indispensável que a marca treine, instrua e acompanhe todo o processo do canal, evitando assim desgastes e possíveis ruídos na comunicação. Destruir uma marca é muito mais rápido do que parece e, normalmente, acontece por situações que se tivessem sido previstas, poderiam ser facilmente evitadas. Fortalecer os laços dentro do canal também significa fortalecer mais um ponto de contato da marca.

Construir uma marca é uma tarefa árdua, longa, mas que quando bem desenvolvida gera retorno sobre o investimento. Fidelizar a marca através dos atributos é o melhor cenário possível. O custo é mais baixo e o retorno, muito maior. Quando um consumidor defende uma marca, não esta defendendo apenas a marca, está defendendo aquilo que ele acredita, aquilo que ele segue. Ele passa a ser o sonho cliente de toda empresa, o consumidor fiel.

Eduardo Przybylski - é designer de informação da dBrain, agência especializada em marketing de canais. 

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Palácio do Planalto volta aos trabalhos após 15 meses de reforma

Após 15 meses de obras, o Palácio do Planalto volta hoje a ser ocupado pelo presidente Lula, que no período estava trabalhando em um gabinete provisório instalado no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e recebendo chefes de Estado e de Governo em audiências no Palácio Itamaraty. A reforma do prédio que integra a Praça dos Três Poderes – junto com o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) – resultou numa adequação das suas instalações. O Palácio ganhou um estacionamento subterrâneo para 500 carros e uma torre com gabinetes para assessores e saída de emergência, além de equipamentos mais modernos de telecomunicações e segurança – veja mais detalhes no infográfico acima.

“Neste momento de devolução do Palácio do Planalto restaurado, desejamos ressaltar a dimensão simbólica deste ato, de entrega ao país de seu centro de poder renovado, que volta a pertencer, de maneira transparente e plena, a todo o povo brasileiro”, disse o chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República, Gilberto Carvalho, em artigo publicado no Correio Braziliense, assinado em parceria com Paulo Maldos, assessor especial do Gabinete Pessoal do Presidente da República. Leiaaqui a íntegra.

Todo o processo da reforma foi monitorado num site que cuidou do registro em texto e fotográfico das mais diversas etapas da obra. Segundo Lula, “o Palácio do Planalto é uma das coisas mais fantásticas que nós temos no Brasil. Não só foi arquitetado pelo gênio Oscar Niemeyer, mas teve com primeiro presidente a figura inesquecível de Juscelino Kubitschek”.

A restauração previu, em linhas gerais, da troca das instalações das redes lógica, elétrica, hidráulica e sanitária, dos sistemas de incêndio e de ar condicionado; substituição de alvenarias e divisórias; restauração da fachada (peças de mármore e granito); substituição de toda a parte de alta tensão e geradores de energia; restauração das esquadrias e troca de vidros; construção de escada contra-incêndio; implantação do sistema de aproveitamento de águas; e modernização tecnológica.

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Uma das famosas colunas do Palácio do Planalto. Foto: Jorge Cordeiro

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Globo lançará empresa de marketing esportivo para aumentar ainda mais seus lucros

Fonte: www.natelinha.uol.com.br

A TV Globo segue interessada em ampliar sua participação nos eventos esportivos. Para isso, de acordo com a coluna Painel F.C. a emissora lançará a empresa de marketing esportivo Geo Eventos, que será responsável por realizar competições, como campeonatos estaduais, torneios de esportes amadores e eventos que sirvam de preparativo para a Copa do Mundo de 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016.

Entre os primeiros eventos que serão lançados pela nova empresa da Globo está o desafio de tênis entre Guga e André Agassi, que será realizado em dezembro, no Maracanãzinho, no Rio. Com a empresa promocional, os proprietários dos eventos receberiam um valor pré-acertado e cederiam os direitos de TV, de ingresso e de ações de merchandising à Geo Eventos.

A afiliada RBS também terá participação no negócio e, com isso, os direitos do Campeonato Gaúcho de Futebol também estão na mira da empresa. Além de competições esportivas, a Geo Eventos também deverá promover outros tipos de eventos, como por exemplo a Parada Gay.

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Instituto é criado para defender liberdade de imprensa e de expressão no país

Redação Portal IMPRENSA

A Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Aber), a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), a Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) criaram o Instituto Palavra Aberta, que tem como objetivo defender a liberdade de imprensa e de expressão no país.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o Palavra Aberta tem como princípio combater decisões do poder Judiciário e propostas do Legislativo e Executivo que possam cercear a livre expressão, incluindo regulamentações para o setor "comercial, de empreendimento e de iniciativa". Em junho deste ano, o mercado de publicidade havia sofrido restrições da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quanto ao conteúdo de propagandas de alimentos e bebidas industrializados.

O Instituto assinou um manifesto contra a resolução da Anvisa, afirmando que a agência "exorbita sua competência ao legislar sobre propaganda comercial". A Advocacia-Geral da União acabou recomendando a suspensão das restrições aos anúncios.

A entidade pretende promover parceria com a consultoria Tendências, que realiza um estudo sobre o impacto econômico das restrições à liberdade de expressão comercial. Para a diretora do Palavra Aberta, Patrícia Blanco, essa seria uma maneira de informar ao consumidor que ele é o principal afetado por esses tipos de iniciativas.

O Instituto também atuará nos campos de pesquisa, estudos e realizará palestras, seminários e debates para discutir as restrições impostas aos veículos de mídia e empresas de publicidade. Além disso, o Palavra Aberta acompanhará as tendências internacionais sobre o assunto e fará campanhas para conscientizar a população.

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Saiba mais sobre a iniciativa gratuita do LabGE

A Esportiva Eventos mais colaboradores está desenvolvendo o Laboratório de Gestão Esportiva do Ceará - LabGE, iniciativa que tem por finalidade reunir estudantes e profissionais de Educação Física, Lazer e Esportes. Os encontros são itinerantes e o primeiro deles aconteceu na Universidade Estadual do Ceará (UECE) no mês de julho próximo passado.

Nesses encontros serão discutidos assuntos e encaminhadas práticas relacionadas a Administração e Marketing Esportivo (Gestaão Esportiva). Ainda como uma de suas pretensões o LabGE buscará produzir trabalhos científicos relevantes para a sociedade e para a carreira profissional de seus participantes.


Abaixo slides de apresentação do LabGE (clicar em cima da figura caso deseje vê-la maior)

Próximo encontro: 28 agosto 2010    - Tema de estudo: Indústria do esporte.
Informações: (85) 8533.2787 // 9652.2787

Ficha de inscrição e Programação: esportivaeventos@gmail.com

"O que busca se qualificar está em busca de alcançar os seus próprios sonhos!" (Daiany França)

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