Sinopse

"Neste espaço encontra-se reunida uma coletânea dos melhores textos, imagens e gráficos sobre o futebol, criteriosamente selecionados e com o objetivo de contribuir para a informação, pesquisa, conhecimento e divulgação deste esporte, considerando seu aspecto multidisciplinar. A escolha do conteúdo, bem como o aspecto de intertextualidade e/ou dialogismo - em suas diversas abordagens - que possa ser observado, são de responsabilidade do comentarista e analista esportivo Benê Lima."

quinta-feira, maio 29, 2008

EXEMPLO DE UM 'PENSAR PEQUENO'

Até quando? Até quando?
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O glorioso CEARÁ SPORTING CLUB nos parece estar no rumo certo. Contudo, é necessário que as pessoas que representam um clube da grandeza histórica do Ceará, entendam que é preciso que elas deixem de lado certas atitudes que nada acrescentam à agremiação.
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Pelo contrário, atitudes como esta que está no Portal Oficial do Clube, são dignas do repúdio das pessoas sérias que integram o trade futebolístico.
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Dito isto, é importante que fundamentemos ainda mais nossa opinião, trazendo mais informações e considerações sobre o caso.
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Antes, dizer que reconhecemos o esforço que tem sido feito para recolocar o Ceará Sporting Club no lugar de destaque que ele merece. É visível o maior empenho e a melhor performance da atual diretoria em relação à anterior.
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Outro fator diferencial a favor do grupo diretivo que aí está, pode ser traduzido pelo grande poder de mobilização que ele tem arrigimentado em torno de si. Isso tem tido um efeito centrípeto extraordinário, ao tempo em que provoca uma espécie de catálise entre os alvinegros. Portanto, nada mais positivo.
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Entrementes, temos identificado algumas atitudes 'xerocopiadas' de clubes com identidade díspar da dos nossos, mas, talvez, por um inexplicável e atávico complexo de inferioridade, preferimos plagiar, ípsis líteres, o que é feito para um contexto sócio-cultural diferente do nosso. E, nisto, Ceará e Fortaleza agem como se fossem verdadeiros irmãos siameses. Aliás, está bem o próximo o dia em que o torcedor, dito e tido como comum, será descredenciado -- já que desprestigiado ele já o vem sendo há muito.
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Não obstante todo o respeito que mantemos pela importância histórica que os proclamados 'cardeais' alvinegros e tricolores devem arrebanhar, fica nosso alerta para o fato de que o futebol de hoje já não compreende algumas das práticas ultrapassadas que mentes anacrônicas insistem em difundir, e cabe aos que querem verdadeiramente a modernização do nosso futebol, resistirem ao ideário de inspiração fascista que teima em retinir aos quatro cantos do ambiente futebolístico.
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Infeliz idéia de um 'cardeal alvinegro', que ao não proferir o vocábulo fortaleza nem utilizá-lo na escrita, nem mesmo como a denominação da capital de seu estado, acabou dando um rotundo mau exemplo, que até hoje vem sendo seguido por alguns de seus 'correligionários'.
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Que os que fazem o Portal Ofical do Ceará Sporting Club, corrijam e reparem o equívoco histórico de plantarem mais uma 'semente transgênica' da discórdia, e do incitamento à violência.
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Ficamos a imaginar que, daqui a pouco, uma onda crescente de atitudes de igual gênero poderá fazer prosperar uma deneração ainda maior do ambiente social, como um subproduto de todo o DESVALOR que tem tomado conta da grande maioria dos seres humanos.
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A capital do estado do Ceará foi, é e será Fortaleza. Portanto, que torcedores, dirigentes e cronistas de diferentes colorações se apercebam do quanto estão se deixando imbecilizar por uma rivalidade que tem cada vez mais assumido ares de idiotia.
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(A figura ilustrativa acima é real, e foi reconstruida de acordo com o original, obtida no dia de hoje, no Portal Oficial do Ceará Sporting Club.)
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Benê Lima
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segunda-feira, maio 26, 2008

COM PÉ E CABEÇA, A COLUNA DO BENÊ LIMA


BREVES, SEMIBREVES, MÉDIAS E GRAVES

Na coluna do Abidoral
“EM ALTA. Um nome que virou boa revelação na cobertura esportiva do rádio de Fortaleza é Kramer Filho. O moço, que atua sob a tutela do nosso Sérgio Cebolinha Ponte (POVO/CBN), tem boa voz, é bem informado e, principalmente, objetivo.” Assino em baixo.

No blog de jornalismo do Paulinho
“Calma, não tenho nada contra o Hino Nacional. Mas, sim, contra sua banalização. Obrigar a execução do Hino em eventos esportivos a rodo é demagogia, na qual algumas federações embarcaram. E essa demagogia pode ser abortada de forma surpreendente. O STJD está abrindo processo contra as federações do Paraná e de São Paulo por atrasarem o início das partidas em virtude da execução do Hino Nacional antes das partidas da Série B. A multa é de R$ 1 mil por minuto de atraso e pode aumentar na reincidência.” Assino ao lado.

Paulinho outra vez
“Se Vanderlei Luxemburgo gosta tanto de dizer que só trabalha por projetos, que até já recusou propostas porque não se encaixam nesse perfil, por que tem abandonado tantos “projetos” no meio do caminho e até ameaça fazer isso de novo agora? E o que acontecerá com a legião de “afilhados” do técnico que hoje estão no Palmeiras, seja da comissão técnica, seja do elenco?” Desconfio cada vez mais da real motivação do arrogante (W)anderle(y).

Nóis porraqui
Certo (não tão certo assim) comentarista valeu-se de um surrado clichê para não ficar calado. Articulou o seguinte juízo sem juízo: “O Vila Nova sempre foi um adversário difícil pro Ceará.” Pergunta-se: Em tempos em que os times não têm história e somente os clubes a têm, qual a importância de um tabu idiota além-fronteira? E o cidadão ainda prosseguiu, com mais outra pérola. Reclamou da preleção – segundo ele – de sessenta minutos, proferida pelo técnico alvinegro Lula Pereira. Pela ótica conservadora e empoeirada do referido comentarista, os jogadores são uns ETs que nada assimilam em seus ‘HDs’ cerebrais de 0,1 bit.

Lá se vamo nóis
O colega Rodrigues Andrade, na sofreguidão de tentar defender as cores vermelha, azul e branca, esqueceu que o técnico Heriberto da Cunha teve todo o campeonato cearense para examinar o meia e lateral-esquerdo Eusébio. Disse Rodrigues, por sua conta e risco, que Heriberto ainda iria observar o atleta tricolor nos treinamentos. Pode?

Mexerico
O comentarista e apresentador Assis Furtado declarou ter acionado a justiça para ver reparada a brutal agressão sofrida via microfone, por um seu colega de rádio. Assis foi provocado a falar sobre o assunto por um seu ouvinte, que indignado dele cobrou um pronunciamento.

Mais que esforçado
Não sei por que razão o termo esforçado adquiriu uma conotação pouco lisonjeira. Bobagem muita. O repórter Renato Martins, no que pese ser tido como anti-fleumático, tem continuamente feito um trabalho bem acima da média do que vem sendo realizado por seus colegas, independente do clube que cobrem. Em conversa fora do microfone, Ivá Monteiro, que não é muito chegado a elogios – e eu também não – declarou-se admirado com o trabalho realizado por Renato na partida Ponte e Ceará. Fica o registro.

Cidade mais potente
Não constitui descoberta alguma se dizer que rádio é som. Mas o óbvio nem sempre é observado. Enquanto há transmissor que agoniza, o da Cidade AM ganha robustez. A emissora que mal se ouvia em alguns locais da cidade e região metropolitana, agora esbanja qualidade sonora. Valeu!

O IWL entre nós
O Instituto Wanderley Luxemburgo, que parece ter o mesmo ranço elitista de seu inventor, chega por aqui. Não deixa de ser, em tese, uma boa coisa. Até me passou pela mente o desejo de pleitear uma franquia do mesmo. Mas os valores a mim eram e são proibitivos. Isso não invalida a iniciativa do franqueado entre nós. Que nossos clubes aproveitem a ocasião, bem como nossa crônica esportiva, no sentido de se qualificarem.

Até a bola da Série A é melhor
A resposta para os chutes e passes que não saem na direção desejada é a criação de uma nova bola, com sulcos exclusivos e aerodinâmicos revestidos em poliuretano que foi desenvolvida em um túnel de vento e projetada para voar mais rápido e com mais uniformidade ao alvo. A nova Total 90 Omni possui gomos geométricos inovadores. Hexágonos e pentágonos foram projetados para se ajustarem precisamente criando uma esfera quase perfeita. O desenho distribui a pressão através dos gomos e em volta da bola toda com o intuito de criar o que os engenheiros chamaram de “o ponto central de uma circunferência de 360 graus”. A bola é mais previsível e mais potente quando chutada. O visual da bola também é inovador. Uma nova fita assimétrica em sua volta gera um sinal visual mais poderoso enquanto ela rola, fornecendo uma leitura mais rápida quanto à localização, velocidade e trajetória de qualquer ângulo. (Informações do fabricante)


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Benê Lima
benecomentarista@gmail.com
http://blogdobenelima.blogspot.com
[85] 8898.5106

sábado, maio 24, 2008

NOITE INSPIRADA COM DIREITO A CIRCO E PIPOCA

X Chapelooou, chapelooooou...

E fez rolar a festaaa...


- como diria Ivete Sangalo

O 'Mister Sombrero', também conhecido como Osvaldo, notabilizou-se pelo número de 'sombreros' (chapéus/lençóis/banhos-de-cuia) que distribuiu fartamente para a rapaziada do Gama. De frente, de costado, de lado, de trivela, com e sem efeito adicional, Osvaldo colecionou - certamente estatísticas não há - o maior número desse tipo de jogada em uma partida de futebol entre duas equipes profissionais, pertencentes à mesma divisão. Até nosso conhecidíssimo Zinédine Yazid Zidane foi superado neste quesito, pelo que fez com os integrantes daquela seleção brasileira de 2006.
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Quanta ousadia, hein, senhor Osvaldo!
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E bom, foi que queimei a língua. Mas, com a maior satisfação e pelo bem do bom futebol, curvo-me ao espetáculo que foi a atuação do jovem Osvaldo. Outra surpresa foi ter que admitir que Silas Pereira estava certo sobre este atleta. Com determinação e apoio, Osvaldo poderá se tornar um dos bons atacantes do futebol nacional.
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Ruim foi pro Léo Jaime, outro valor emergente. Ele se via e eu também o via como quase titular. Bom mesmo foi para o Tricolor de Aço, que agora tem a dupla 'bom-bom'.
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Menção mais que honrosa para o experiente 'menino' Paulo Isidoro. Tem razão o companheiro Carlos Fred, quando diz:
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- É uma pena a gente saber que um dia um atleta como esse vai parar.
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O futebol nos paga com momentos assim.
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Benê Lima
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Foto Principal: Central de Imagens / Site Oficial do FEC

CEARÁ É UM TIME QUE INVOLUIU


Time sisudo; futebol triste
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O futebol brasileiro é mesmo cheio de contradições. Uns poucos times grandes - times mesmo - se agigantaram, criando um fosso entre eles e os demais. Alguns pequenos se apequenaram ainda mais. E, uns médios há, que estão assumindo a pecha de pequenos. Entre eles a Ponte Preta, já que seu maior rival, o Guarani, virou nanico.
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A decepção do futebol pontepretano só não foi maior que a do futebol não apresentado pelo Vozão. O Ceará foi um time sisudo ao extremo, com a tristeza estampada no semblante de seus jogadores.
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Futebol, no Brasil, tem de ser praticado de forma alegre, jamais irresponsável. Até mesmo os atletas que pouco ganham devem praticar o futebol com alegria. Afinal, há nesta prática um aspecto lúdico que lhe é inerente, e que não deve ser esquecido. Jogar futebol deve ser encarado como privilégio, por mais que o desporto tenha assumido ares de um negócio gigantesco.
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Vendo esse time do Ceará jogar, é como se fôssemos conduzidos a uma repartição pública dentre as muitas espalhadas Brasil afora, deparando-nos com servidores insatisfeitos, alheios à missão para a qual foram contratados. Quanta burocracia, quanto 'carimbador'!
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Ai do Ceará, se o adversário não ajudar. Como é difícil vermos inventividade, improviso, ou mesmo espasmos que seja de alguma criatividade. Mais parece um time de soldados, de operários, e todos 'marxistas'. Isso é grave!
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Entre outras, falta ao time do Ceará um líder positivo dentro de campo. Que tenha um discurso motivante, que injete nos campanheiros a alegria pelo jogo, que quebre a pachorra de uma equipe com perfil de perdedora. O time alvinegro está sem identidade, e isso representa séria ameaça. Lula Pereira precisa distribuir atitudes e decisões carregadas de justiça, escalando os melhores, sendo coerente e cotejando a confiança de seus comandados.
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Tomemos o exemplo de Dedé. Este atleta foi eleito com folga o melhor volante do futebol cearense. De repente o 'professor pardal lula' passa a enxergá-lo como meia. Ora, ora! Isso dá margem pra que pensemos, numa visão extremada, que se quer 'rifar' o garoto. Amigos, temos pugnado por darmos asas à criatividade, não por invencionices extemporâneas e estapafúrdias. Isso para não levantarmos suspeição quanto à lisura de tal atitude.
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Sabemos que o ataque começa na marcação. Porém, a marcação não é auto-suficiente para produzir por si e de per si ofensividade. Logo, as equipes precisam ter começo, meio e fim. Temos, pois, que romper com esse 'protetorado' do operariado nos nossos times. Do contrário, não teremos chances reais de disputarmos uma vaga para integrarmos a divisão de elite do futebol nacional.
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Estamos falando sobre o time do Ceará, mas não podemos esconder que, embora o time do Fortaleza nos pareça neste instante bem mais qualificado, nele também há a mesma visão 'protetoral', sobretudo no setor de meio-campo - setor onde costumeiramente habitam os brucutus. Não digo que a 'inspiração' seja a mesma - isso não posso afirmar. Até creio que de Heriberto não haja dolo.
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Mas a boa nova para a torcida alvinegra é que a diretoria promete contratações. Que estas representem efetivo acréscimo ao time, e não só ao elenco e à folha de pagamento.
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Benê Lima
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quarta-feira, maio 21, 2008

SESPORTE RECUPERA GRAMADO DO CASTELÃO

Ação corretiva será prosseguida em todo o
gramado do Castelão, diz Ferruccio Feitosa
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80mx11m da zona de entrada da grade área, que era o ponto mais crítico da drenagem do estádio Castelão, recebeu novos tapetes de grama e novo solo permeável após 24 horas de força-tarefa.

A medida corretiva teve procedimento adequado de acordo com os engenheiros do DER e com o laudo do doutor em drenagem pela USP e professor da UFC, Raimundo Nonato Távora.

"Solicitamos estudo do DER para prosseguirmos como a medida corretiva em todo o campo", avisa o secretário do Esporte do Estado, Ferruccio Feitosa.

Agora, a Sesporte aguarda novo projeto dos engenheiros do Departamento de Edificações e Rodovias (DER) para iniciar a formatação da licitação e prosseguir com a ação em toda o gramado do Castelão. Para tal, ainda necessita de outra opção de praça esportiva para os clubes cearenses no Brasileirão.
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Ívila Bessa
Assessoria de Comunicação da secretaria do Esporte
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Saiba mais:
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LEGENDA: Fotos no início da tarde desta quarta-feira (21). Secretário
do Esporte, Ferruccio Feitosa, acompanha últimos detalhes.

terça-feira, maio 20, 2008

RESPOSTA DAS PARTES ENVOLVIDAS


Íntegra da resposta de responsáveis pela última obra de reforma do Castelão

Plublicado no Blog do Daniel Praciano, DN
Daniel Praciano é Editor do Caderno Jogada
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Abaixo a íntegra do email enviado pelos dois engenheiros:

“A propósito da matéria “Castelão receberá 800 metros de nova grama”, publicada no Caderno Jogada, na edição de 19 de maio deste jornal, e escrita pelo repórter Fernando Maia, gostaríamos de fazer alguns esclarecimentos:

1- Fomos dois dos engenheiros responsáveis pela última reforma do Castelão, depois que o estádio foi interditado em 2000, sendo entregue, em março de 2002, à população do nosso Estado com o jogo Brasil x Iugoslávia. Durante aqueles anos, na condição de Superintendente do DERT - Departamento de Edificações, Rodovias e Transportes do Ceará (Lúcio Bomfim), órgão vinculado à Secretaria de Infra-estrutura do Estado do Ceará, e de engenheiro fiscal (Antero Correia Lima), coordenamos uma equipe de técnicos respeitáveis e de serviços públicos prestados;

2- Elaboramos o anteprojeto de arquitetura com os arquitetos do DERT e da Secretaria da Cultura e Desporto do Estado do Ceará, à qual estava vinculada à época a Fundação de Assistência ao Desporto do Estado do Ceará (FADEC), responsável pela administração do estádio. E contamos ainda com a colaboração dos profissionais – pelo menos dos que ainda estavam vivos – responsáveis pelo projeto original da construção do Castelão, na década de 1970;

3- Contratamos um escritório de arquitetura para desenvolver os projetos executivos para a reforma, vencendo a licitação o arquiteto Jose Sales, professor da Universidade Federal do Ceará. Este escritório contratou os profissionais necessários para as diversas áreas de atuação, incluindo a drenagem do campo;

4- A reforma para os melhoramentos do Castelão teve a empresa Varca-Scatena, de São Paulo, como vencedora. Vale ressaltar que esta mesma empresa estava executando a última reforma do Estádio do Maracanã antes da reforma dos últimos jogos Pan Americanos;

5- Com relação ao gramado, a empresa Varca-Scatena contratou a empresa do engenheiro agrônomo Ricardo Marinho, um dos maiores especialistas em gramado no nosso Estado, parceiro e representante do paisagista Burle Max no Ceará, para executar a recuperação do nosso campo de jogo;

6- O antigo gramado tinha vários tipos de grama devido aos inúmeros serviços de recuperação desde a implantação em 1973 até 2001, quando se iniciaram as reformas de melhoramentos. A camada de suporte da grama era de um material ruim (laterita) para drenagem, que era encontrado com facilidade nos arredores do estádio, tendo sido toda ela substituída por uma nova camada de material mais drenante (areia grossa). A grama usada foi a tipo esmeralda, a mesma usada no Maracanã antes da última reforma. O fornecedor foi a Itogress, do Rio de Janeiro, a mesma empresa que forneceu grama para os estádios do Maracanã, Morumbi, Mineirão e Arena da baixada. Os tubos de drenagem antigos de manilha de barro foram substituídos pelos tubos em PVC Kananet com microfuros de diâmetro de 150mm e 200mm e são encontrados a cada 11m de maneira transversal ao campo de jogo com declividade para as laterais e com declividade do terreno no sentido do meio de campo para as balizas, fazendo com que os locais que por último liberariam as águas seriam os quatro cantos das bandeirinhas;

7- Os tubos de drenagem são revestidos por britas e estas por uma manta de bidim fazendo o envelopamento. O bidim funciona como um coador que dificulta carreamento de areia para dentro do tubo, diminuindo a possibilidade do entupimento do tubo;

8- A obra de drenagem do Castelão, portanto, já tem 6 anos de uso, cabendo dizer que, durante quase dois anos, eu, Lucio Bomfim, tive a oportunidade de ser o responsável por sua manutenção quando fui Secretário de Esportes e Juventude, no período de janeiro de 2005 a junho de 2006;

9- A atual drenagem, como todo e qualquer equipamento, sistema, imóvel, veículo etc., tem que ter manutenção diária. O gramado do Castelão, por exemplo, exige corte quando a grama atinge 3cm, o que leva a necessidade de cortá-la, em média, a cada três dias. Além disso, tem que ser aguado diariamente, tem que ser usado fertilizante (cloreto de potássio e uréia) e ainda usar veneno para matar o cachorro d’água, praga que destrói a raiz da grama. Após o uso do fertilizante e do veneno não se pode usar o campo para jogo de futebol. Os tubos de drenagem, quando estão entupidos, exigem limpeza, precisando-se retirar a grama que fica sobre o tubo, desobstruindo-o e replantando a grama;

10- Durante os 6 anos de uso da drenagem do Castelão pós-reforma, tivemos que fazer o desentupimento de três pontos. Cada serviço de desobstrução necessitava de apenas 10 dias para o gramado voltar ao normal e durante o período da interdição não se liberava o campo para jogo oficial ou treino dos nossos principais times de futebol. Não liberávamos o estádio para jogos que não fossem de competições oficiais para evitarmos custos adicionais de manutenção;

11- Parece-nos oportuno observar que o índice pluviométrico na área onde encontra-se o Castelão teve os seguintes registros: 2003 (1.376mm), 2004 (1.447mm), 2005 (878mm), 2006 (1.449mm), 2007 (1.016mm) e 2008 (1.155). Como é possível verificar, nos anos 2003, 2004 e 2006 choveu mais do que em 2008. Por que o gramado não ficou prejudicado em 2003, um ano após a reforma? Por que a drenagem funcionou bem em 2004 e 2006? Está claro que não se pode dizer que foi a quantidade de chuva que prejudicou o gramado e muito menos ainda dizer que houve erro na obra de drenagem. Não terá sido a falta de manutenção?

12- Na matéria do repórter Fernando Maia, na qual cita os responsáveis pela reforma de “irresponsáveis”, não há sequer um esclarecimento dos profissionais envolvidos em todo o processo da reforma sobre as possíveis causas do problema. Nenhum de nós teve a oportunidade de se manifestar. Cremos que faltou ao repórter ouvir o outro lado, como mandam os manuais de jornalismo, daí porque esperamos que este conceituado jornal faça os esclarecimentos devidos no mesmo espaço editorial;

13- Em nossa opinião, o que está ocorrendo no gramado do Castelão é resultado de um longo processo que se iniciou nos últimos dois anos, quando não se priorizou a manutenção do estádio. A atual administração do estádio orientou os funcionários que mantêm o gramado há trinta anos a não usarem água da Cagece por causa do preço, limitando suas tarefas ao uso da água dos poços, sabidamente insuficientes para a manutenção do gramado;

14- Ora, como o período chuvoso foi fraco em 2007, o lençol freático estava baixo e não havia água suficiente. O gramado, então, começou a ser mal tratado. Havia recursos somente para usar o fertilizante e não tinha recursos para o veneno, o que veio a enfraquecer a raiz da grama, tornando o gramado mais frágil. Quando a equipe de manutenção do estádio tinha que usar o fertilizante, era impedida, pois o estádio tinha sido liberado para rachas noturnos dos amigos da Secretaria ou do Governo do Estado.

15- Tem mais: a máquina de cortar grama não era mais usada porque estava quebrada por falta de dinheiro para o conserto. Passou-se a usar a máquina manual, que tem qualidade de corte inferior e demanda mais tempo. A área atingida em que se necessitou colocar areia para diminuir o atoleiro anterior decorre, na verdade, de um entupimento no tubo de drenagem que está represando a água, facilitando a formação do atoleiro;

16- Muito provavelmente, os críticos apressados não atentaram para o fato de que, caso o material usado na reforma fosse de péssima qualidade, todo o gramado deveria estar na mesma situação e não somente uma área, que por sinal representa quase0% dos 9.200m2;

17. Não custar lembrar que o Castelão foi, recentemente, palco de dois eventos de grande porte - um de moto, no qual foi utilizada 254 carradas de argila, durante 10 dias; e outro de show musicais, quando se cobriu o gramado, já encharcado, com uma lona.

Sr. Diretor Editor, isto posto, solicitamos a reparação por parte deste jornal no sentido de repor a verdade, em respeito, primeiramente, à população do Ceará que pagou os impostos com os quais foi possível executar a obra que modernizou a principal praça de esportes do Estado; aos torcedores cearenses, que pagam ingressos para verem seus clubes atuarem; e aos profissionais envolvidos na obra de reforma do Castelão.

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Atenciosamente,


Lucio de Castro Bomfim Jr - CREA 7474/D

Antero Correia Lima - CREA 1679/D”
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Interfotos: Benê Lima
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SAIBA MAIS SOBRE O 'IMBRÓGLIO CASTELÃO'


Sesporte estuda processar empresa que fez a drenagem

A atual e a ex-administração da Secretaria do Esporte divergem sobre o estado do gramado do Castelão
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A polêmica em torno das condições do gramado do Estádio Castelão está mais acesa do que nunca. Enquanto a Secretaria do Esporte (Sesporte) estuda uma maneira de processar a empresa responsável pela reconstrução da drenagem e do gramado na reforma de 2002, Lúcio Bonfim e Antero Coelho Lima, dois dos engenheiros responsáveis pela obra, afirmam que a culpa de tudo é da atual administração, que não fez a manutenção de forma correta.
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O titular da Sesporte, Ferruccio Feitosa, enviou o caso ao setor jurídico da Secretaria a fim de encontrar uma maneira de responsabilizar a empresa paulista Varca-Scatena pelos danos no gramado do Castelão.
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No entanto, como já se passou o período de cinco anos, não caberia mais nenhum tipo de questionamento. ´Estamos estudando uma forma de conversarmos amigavelmente. Se não for possível, buscaremos uma saída jurídica´, diz Ferruccio.
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Contestação
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Entretanto, a opinião de quem trabalhou na época da reconstrução do estádio é bem diferente. Conforme e-mail enviado ao Diário do Nordeste por Lúcio Bonfim e Antero Lima, ´o que está ocorrendo no gramado do Castelão é resultado de um longo processo que se iniciou nos últimos dois anos, quando não se priorizou a manutenção do estádio. A atual administração orientou os funcionários que mantêm o gramado há trinta anos a não usarem água da Cagece por causa do preço, limitando suas tarefas ao uso da água dos poços, sabidamente insuficientes para a manutenção do gramado´.
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De acordo ainda com os dois engenheiros, ´como o período chuvoso foi fraco em 2007, o lençol freático estava baixo e não havia água suficiente. O gramado, então, começou a ser mal tratado. Havia recursos somente para usar o fertilizante e não tinha recursos para o veneno, o que veio a enfraquecer a raiz da grama, tornando o gramado mais frágil. Quando a equipe de manutenção do estádio tinha que usar o fertilizante era impedida, pois o estádio tinha sido liberado para rachas noturnos dos amigos da Secretaria ou do Governo´.
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Além disso, eles garantiram que ´a máquina de cortar grama não era mais usada porque estava quebrada por falta de dinheiro para o conserto. Passou-se a usar a máquina manual, que tem qualidade de corte inferior e demanda mais tempo. A área atingida em que se necessitou colocar areia para diminuir o atoleiro anterior decorre de um entupimento no tubo de drenagem que está represando a água, facilitando a formação do atoleiro´.
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Íntegra
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A íntegra do e-mail pode ser conferida no blog do editor do caderno Jogada, Daniel Praciano, cujo endereço é ´blogs.diariodonordeste.com.br/daniel´.
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O secretário Ferruccio Feitosa reagiu com indignação às acusações feitas à sua administração. ´Isso é uma leviandade. Nunca houve jogo noturno que não os oficializados pela FCF. Temos as contas arquivadas para provar que usávamos a água. A máquina elétrica não estava sendo utilizada por causa das condições do gramado: poderia afundar. Essa história de dizer que o problema surgiu nos últimos dois anos não é verdade. Todo torcedor conhece os pontos que ficam encharcados durante o inverno no Castelão. O problema é que, nesse ano, a situação se tornou mais grave por causa da intensidade das chuvas´. Ferruccio lembrou ainda que foram os técnicos da UFC, da USP e do DER que comprovaram que houve um erro grosseiro na reconstrução da drenagem em 2002´.
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NOVA MEDIDA
Operários cavam grama e limpam drenos
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Quase 72 horas após a medida apressada de colocação de areia grossa para mitigar falhas no sistema de drenagem do Estádio Castelão, a Secretaria do Esporte do Estado resolveu arregaçar as mangas e tomar uma providência igualmente paliativa, mas de maior alcance. O secretário Ferruccio Feitosa convocou engenheiros do Departamento de Edificações e Rodovias (DER), e mais técnicos e engenheiros das construtoras Fujita, GIF, Samaria, entre outras, para encontrar uma solução imediata, que permitisse a continuidade de realização de jogos da Série B do Campeonato Brasileiro naquele local.
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Foram convocados para a reunião, o superintendente do DER, Quintino Vieira, engenheiros renomados como Cláudio Nélson, Artur Façanha, entre vários outros especialistas.
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Por volta das 14 horas, havia um grande corre-corre no Castelão, com o trabalho de manutenção sendo executado por 100 operários, que revezaram o turno com mais 100 durante a madrugada para completarem o serviço que foi indicado.
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Escavações
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Do lado direito do gramado, na entrada da grande área, 100 homens fizeram escavações com um objetivo principal: retirar a argila impermeável que fica debaixo da grama, a qual impede que a água das chuvas chegue até os drenos. De acordo com o responsável pela obra de reforma, o engenheiro do DER, Joaquim Manuel, o material dos drenos se encontra em boas condições. “O grande problema é o solo impermeável”, reconheceu.
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Os trabalhadores escavaram 80mx11, abrindo valas no sentindo transversal do gol, até atingir os drenos. O passo seguinte foi lavar o bidim (que é uma espécie de tapete de envelopamento do dreno). Além disso, foram colocadas mais brita e areias grossa e vermelha. Hoje, chegam 1000 m² de grama que foram comprados no Rio Grande do Norte. Destes, 600 m² serão colocados no local escavado. O lado esquerdo do campo não apresenta os mesmos problemas. A nova grama precisaria de 15 dias para se enraizar, porém será colocada às pressas para os jogos do final de semana.
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PV
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Ofuscado pelos problemas do Castelão, o PV tem novidade hoje. Às 14 horas, na sala vip do Ginásio Paulo Saraste, a Prefeitura Municipal de Fortaleza assinará de um convênio técnico com a Universidade Federal do Ceará (UFC) para a realização dos testes na estrutura de concreto.
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Fernando Maia
Repórter
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segunda-feira, maio 19, 2008

CULTURA IDIOMÁTICA

Acordo ortográfico vai abrir mercado editorial e expandir idioma português no mundo
A aprovação do acordo ortográfico, que unifica a forma como é escrito o português nos países lusófonos, aprovada no último dia 16 pelo Parlamento de Portugal, pode ampliar a utilização da língua portuguesa no mundo e melhorar os índices de leitura nos países que falam o idioma, na avaliação do presidente do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), Godofredo de Oliveira Neto.

"Essa decisão revigora decisivamente a língua portuguesa do mundo e amplia a circulação de livros nos países lusófonos, cria melhores condições para diminuição do dramático nível de falta de leitura encontrado na maioria dos países de língua portuguesa. E contribuiu até para abertura de mercado, tanto para as editoras portuguesas quanto para as editoras brasileiras", avalia Neto, que também preside a Comissão de Definição da Política de Ensino, Aprendizagem, Pesquisa e Promoção da Língua Portuguesa (Colip), ligada ao Ministério da Educação (MEC).

A mudança, segundo o especialista, cria condições para que a língua portuguesa "possa vir a ser uma língua oficial da Organização das Nações Unidas". Atualmente, a ONU adota o inglês, o francês, o espanhol, o russo, o árabe e o chinês como idiomas de documentos e reuniões oficiais.

As principais novidades para os brasileiros serão a extinção do trema e mudanças no uso do hífen e de acentos diferenciais (que distingue palavras com a mesma escrita, mas pronúncias ou funções diferentes), segundo Neto. "O acordo muda apenas a grafia, não vai alterar a diversidade da língua portuguesa. As diferenças continuarão a existir, serão permitidas", pondera.

Em julho, as comissões nacionais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que além de Portugal e Brasil reúnem Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor Leste, vão se reunir "para traçar estratégias de ação para elaborar um vocabulário ortográfico comum aos oito países" , segundo Neto.

No Brasil, a mudança entra em vigor em janeiro de 2009. Por causa do período de adaptação, a regra passará a valer pelos livros didáticos comprados pelo MEC para as escolas públicas a partir de 2010.

VEJA O QUE MUDA

O acordo ortográfico, que unifica a forma como é escrito o português nos países que falam a língua, aprovado no último dia 16 pelo Parlamento de Portugal, vai modificar 0,43% do dicionário brasileiro. Os portugueses, que levaram 16 anos para ratificar a proposta e não tinham aderido à reforma ortográfica de 1971, terão que alterar 1,42%.

Na avaliação do professor Godofredo de Oliveira Neto, presidente do Conselho Diretor do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) e da Comissão de Definição da Política de Ensino, Aprendizagem, Pesquisa e Promoção da Língua Portuguesa (Colip), ligada ao Ministério da Educação, as principais mudanças para os brasileiros serão a extinção do trema e mudanças no uso do hífen e de acentos diferenciais.

Confira, no quadro ao acima, as alterações que o novo acordo trará para o português escrito no Brasil.

MUDANÇAS EM PORTUGAL

Para os portugueses, caem as letras não pronunciadas, como o "c" em acto, direcção e selecção, e o "p" em excepto e baptismo.

A nova norma acaba com o acento no "a" que diferencia o pretérito perfeito do presente (em Portugal, escreve-se passámos, no passado, e passamos, no presente).

Algumas diferenças vão continuar. Em Portugal, polémica e génesis manterão o acento agudo – o Brasil continuará escrevendo com o circunflexo.

LONGA ESPERA

O conteúdo do acordo foi aprovado há 16 anos, mas não podia entrar em vigor sem que pelo menos três parlamentos de países de língua portuguesa ratificassem o protocolo. Além de Portugal, Brasil, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde já ratificaram o texto. Faltam Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor Leste.

O protocolo aprovado em Lisboa abre, segundo a Agência Lusa, a possibilidade de adesão de Timor Leste, que ainda não era um Estado soberano quando o acordo foi aprovado.
Para o governo português, a aprovação do acordo é o primeiro passo para a existência de uma política internacional da língua portuguesa, que será anunciada quando Portugal assumir a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em julho deste ano.

"É necessário agora desenvolver uma política de internacionalização, consolidação e aprofundamento da língua portuguesa, e o acordo ortográfico é um instrumento para isso", afirmou o ministro da Cultura, Antônio Pinto Ribeiro.


FONTE
Agência Brasil
Luana Lourenço
Repórter

sábado, maio 17, 2008

O PROBLEMA CONTINUA

STJD acaba com portões fechados

Procuradoria do STJD entra com Ação para impedir jogos sem torcida e é concedida

REDAÇÃO JUSTIÇA DESPORTIVA

Depois de muita discussão na última sessão do Pleno, a Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) entrou com uma Ação Declaratória com a finalidade de declarar nulidade dos artigos 52 e 54 do Regulamento Geral das competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O Presidente do Tribunal, Dr. Rubens Approbato analisou a Ação e concedeu a liminar. Com isso, as torcidas de todo o Brasil podem comemorar, pois não haverá nas perdas de mando de campo a situação de se jogar com os portões fechados. Esta decisão deve ser adotada a partir de hoje, dia 15 de maio.

A Ação feita pela Procuradoria do STJD, pedia a nulidade dos artigos 52 e 54 do Regulamento Geral das Competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Agora, Caberá a CBF decidir o local e/ou distância mínima de sua praça de desporto para a realização dos futuros jogos com perda do mando de campo.

Confira o que diz os artigos 52 e 54 do Regulamento Geral das Competições:

Art. 52 - Em ocorrendo atraso em jogo da competição, haverá multa aplicada pela CBF, independentemente das sanções previstas pelo CBJD.

Art. 54 – Nos casos em que um clube for apenado com perda de mando de campo pelo STJD, as partidas correspondentes à pena serão realizadas no mesmo estádio em que o clube manda seus jogos, com os portões do estádio fechados ao público.

Durante a sessão realizada no Pleno, o Procurador Geral do STJD, Dr. Paulo Schmitt, ressaltou a importância do público nos jogos, optando pelo término dos jogos com portões fechados e ainda relembrou casos que tiveram episódios lamentáveis e que os portões fechados não adiantaram nada.

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http://NAAREA.com/

ERA PRECISO SE COMEÇAR A FAZER ALGO

Governo do Ceará lança 'pacote do futebol'

Um pacote de medidas de incentivo ao futebol cearense, com apoio financeiro inicial aos dois maiores times: Fortaleza Esporte Clube e Ceará Sporting Club. Eis o que o Governo do Estado, através do secretário do Esporte, Ferrúcio Feitosa, lançou, nesta quinta-feira, durante ato em que participou o deputado estadual Luiz Pontes (PSDB). O parlamentar mediou diversas reuniões entre o governador Cid Gomes, o secretário de Esporte, Ferrúcio Feitosa, e dirigentes esportivos para que esse pacote saisse do papel.

Ficou acertado que cada um dos clubes vai receber R$ 300 mil, com o propósito de fazer com que pelo menos um dos dois clubes chegue à primeira divisão do Campeonato Brasileiro. O pacote também prevê incentivo direto aos torcedores, que poderão assistir aos jogos gratuitamente, bastando reunir R$ 100,00 em notas fiscais para adquirir um ingresso. Serão aceitas apenas notas fiscais de consumo em bares e restaurantes, de bebidas quentes, jóias e relógios.

Cada clube terá 5 mil ingressos para trocar por notas fiscais. Como o ingresso mais barato custa R$ 15,00, isso significa que, a cada jogo, os clubes terão uma renda extra garantida de R$ 75 mil. Segundo o deputado Luiz Pontes, o Governo enviará a mensagem regulamentando o incentivo para a Assembléia nos próximos dias.
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Fonte: Blog do jornalista Eliomar de Lima

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quinta-feira, maio 15, 2008

'AFINIDADE' NA TRUCULÊNCIA


Juízo para os que não o tem; educação para os sem eira

Entre ter eira ou beira, melhor é prover a si próprio de bons princípios, que servirão de suporte para quando se tem eira e beira .

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Erandir e Preto foram protagonistas das jogadas mais violentas do campeonato cearense desta temporada. Fizemos menção a isto aqui também neste blog, não só para reprovar as atitudes de ambos, mas sobretudo para levar a estes dois bons atletas nosso repúdio a esta faceta sombria do futebol praticado por eles, desse modo propiciando a ambos o poder de refletirem sobre esse aspecto negativo de suas atuações.

Pelo que nos foi dado observar, os valorosos atletas do Fortaleza Esporte Clube assumiram uma postura de maior equilíbrio, no que pese uma recaída aqui outra acolá. E o que disto resultou foi a melhoria do futebol praticado pelos dois, principalmente o de Erandir, que acabou se constituindo numa peça decisiva para a evolução do time tricolor na reta final da competição tupiniquim.

Feito o registro do bom futebol dos dois atletas, é forçoso que outra vez repudiemos a atitude tanto de Erandir quanto de Preto, ao tentarem intimidar a dois profissionais de imprensa, os companheiros Nodge Nogueira, do Sistema Verdes Mares de Comunicação, e Bruno Formiga, do Sistema O Povo de Comunicação.

Vale lembrar que a gravidade do ato destes moços assume proporção ainda maior, se considerarmos a característica quase invariavelmente sectária da relação setorista-clube aqui existente. Logo, nem motivação há como fato gerador de uma ação que contenha injustificável teor intimidativo.

Variados são os aspectos a serem considerados como elementos facilitadores, para que alguns jogadores se achem no direito de praticarem tal atitude contra profissionais da crônica esportiva, e entre eles podemos enumerar:

- a fragilidade da relação entre os clubes e seus atletas;

- a falta de diretrizes oriundas das entidades de prática desportiva dirigidas a seus subordinados;

- a falta de uma atitude formadora de cidadania por parte dos nossos clubes;

- a falta de uma melhor formação de atletas e dirigentes;

- a falta de força política das entidades representativas das categorias implicadas (radialistas e jornalistas);

- a falta de uma atuação firme de defesa da categoria por parte da Associação Profissional dos Cronistas Desportivos do Estado do Ceará - APCDEC;

- a falta de um saudável corporativismo e de solidariedade dos profissionais da área (cronistas desportivos ou esportivos), entre outros.

Além do nosso total REPÚDIO à atitude que Erandir e Preto protagonizaram, coadjuvados pelo atleta Juninho, cobramos da direção do clube envolvido e das entidades que nos representam, uma atitude digna e firme no sentido de repudiarem tal atitude desrespeitosa e intimidativa, a fim de que possamos exercer nossa atividade sem termos que nos deparar com tal constrangimento.

Fica nossa expectativa de que possamos todos contribuir para fazermos do futebol um ambiente permeado por cidadãos e pelo exercício do direito à livre expressão, condição basilar da democracia.

A nossa solidariedade aos colegas envolvidos, e a certeza de que podem contar conosco em quaisquer lutas legítimas pelo engrandecimento da categoria.

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Benê Lima.

sábado, maio 10, 2008

SIMÃO CONTRARIA VOCAÇÃO DE HERIBERTO

Faz-se mister
um arejamento de idéias
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Já virou lugar-comum a execração dos técnicos de futebol. Tal comportamento quase que invariavelmente se revela como uma atitude inominável tomada contra aquele que, no mais das vezes, é o menos culpado.
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Injustiças a parte, passemos à análise das mais marcantes atitudes de um deles. Trata-se de Heriberto da Cunha, treinador de reconhecida competência, mas que em termos de futebol cearense tem mostrado uma faceta das mais questionáveis, que pode ser expressada pelo teor conservantista da postura tática das equipes que tem dirigido.
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Sabe-se do trabalho considerado bom que Heriberto andou realizando no Ceará Sporting, sobretudo se considerarmos que ele se viu instado à extrapolação de sua condição de treinador, ao acumular outras funções.
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Em seu atual clube, Heriberto só precisa preocupar-se com sua atividade, situação que facilita sobremodo o desempenho de suas tarefas. Em podendo se voltar unicamente para o cumprimento das atividades inerentes ao cargo que ocupa, o técnico pode investir na elaboração de uma planificação técnico-tática mais minuciosa, que contemple não só a visão tecnicista, mas que também possa incorporar um extrato do empirismo que é característica marcante da transdisciplinaridade.
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Na verdade, o técnico do Fortaleza precisa rever sua atitude excessivamente defensivista, buscando alternativas um pouco mais ousadas para as situações que se lhe apresentem como desfavoráveis.
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Afora os exemplos de sua estada à frente do Alvinegro de Porangabuçu, em que muitas foram as situações onde abriu mão de atacar e acabou perdendo a partida ou cedendo o empate ao adversário, Heriberto continua demonstrando um apego exagerado à concepção defensivista, o que se revela preocupante numa competição com as características do Brasileirão.
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No que pese termos assistido à retórica de Heriberto da Cunha frente ao Bahia, importa dizer que, embora o discurso que veio aos nossos ouvidos não contenha a premissa do defensivismo, o exame das substituições promovidas retrata uma extremada preocupação em não tomar gols, quando isso - ao que se sabe - pode representar um risco muito maior, pela situação de se ter o adversário, predominantemente, muito mais próximo da nossa linha de meta.
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O resultado de empate cedido ao Bahia, representa mais uma oportunidade para que Heriberto repense algumas de suas posições, para o seu próprio bem, e para o bem da torcida tricolor.
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O talento de jogadores como Simão não pode ficar restrito a um ato de 'desobediência civil'. Cabe ao treinador instituir mecanismos táticos para um maior e melhor aproveitamento destes 'sopros e surtos' de criatividade.
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DIVERSÃO A BAMBÃO (OU DE MONTÃO) !!!

A frase da semana
um primor de adivinhação


"Eu acredito no time
do Ceará.
Eu ainda não vi
o time jogar,
mas assisti as
imagens
de trechos de
alguns treinos."
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Sérgio Pinheiro,
comentarista
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O CÚMULO DO ABSURDO


S.O.S organização
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O registro fotográfico que disponibilizamos carece de qualidade, mas não invalida a iniciativa deste blog de mostrar até onde chega a 'capacidade' de algumas pessoas de produzirem absurdidades
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Decorridos 39 minutos da segunda etapa da decisão entre Fortaleza e Icasa no Castelão, e de repente é erguido um grande tapume sobre o qual, a seguir, estendeu-se um imenso 'banner' com os patrocinadores da Federação Cearense de Futebol (FCF).
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O resultado é que todos os cronistas esportivos que estavam cobrindo o evento, localizados no setor central onde se situam as cadeiras inferiores daquela praça esportiva, ficaram sensivelmente prejudicados. Principalmente os narradores, que não fazem seu trabalho por mera amostragem ou pontualidade dos lances, estes foram os maiores prejudicados, já que tiveram sua visão obstruida, pela projeção do obstáculo, em cerca de um terço do campo de jogo.
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Se levarmos em conta a possibilidade da prorrogação, aí o ABSURDO assume proporções ainda maiores, pois, além dos seis minutos do tempo normal, nos depararíamos com os acréscimos deste tempo, mais o tempo normal da prorrogação, além de seus acréscimos.
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Desse modo, embora consideremos o esforço das pessoas envolvidas na execução das tarefas, lamentamos a mais absoluta falta de bom-senso delas, em não se importarem com a ação despropositada que tomaram.
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Que fique o mau-exemplo aqui exposto, como causa de estímulo a uma reflexão mais amiudada dos nossos embriões de promotores de eventos.
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Tchau!
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sexta-feira, maio 09, 2008

EXEMPLO DE TRANSDISCIPLINARIDADE


Atlético-PR adota treino ‘visual teórico’ para as categorias de base

Jovens atletas aprendem sobre tática e analisam as partidas por vídeo

Equipe Cidade do Futebol

Duas vezes por semana, os atletas da categoria juvenil do Atlético-PR realizam um treino visual teórico comandado pelo técnico Marquinhos Santos. Sentados em uma espécie de sala de aula, os garotos assistem os vídeos de suas partidas, analisam erros e acertos e aprendem sobre posicionamento tático.

“Visamos desenvolver a parte cognitiva dos atletas, que é entender e compreender melhor as situações táticas e suas funções como jogador dentro do campo. Também assistimos a um resumo do jogo com acertos e erros da equipe. Queremos a melhora dos atletas em campo”, explicou Marquinhos Santos ao site oficial do Atlético-PR.

Em alguns momentos Marquinhos mescla imagens dos jogos dos garotos com partidas da equipe profissional para explicar melhor as funções táticas.Segundo o treinador da categoria juvenil, os garotos têm recebido bem a metodologia.
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“Acredito estar dando muito certo. As imagens são um feedback para todos. Sem dúvida os jogadores compreendem o que está acontecendo, pois temos o auxílio das imagens para mostrar as coisas que se passam durante a partida”, finalizou Marquinhos.


http://NAAREA.com/